A CTG Brasil definiu metas e compromissos ESG e que irão suportar os negócios da empresa a partir deste ano. A estratégia, que está sendo chamada pela empresa de Plataforma ESG, foi desenvolvida a partir de um estudo de maturidade da sua gestão, sobre aspectos de sustentabilidade empresarial, que definiu objetivos de curto, médio e longo prazos. Entre os compromissos assumidos, está o alcance do protagonismo em mudanças climáticas e transição energética até 2030. A empresa ainda almeja conquistar o índice de carbono negativo nos próximos anos.
A Plataforma ESG reforça o compromisso de longo prazo da empresa com o País. Além de mudanças climáticas e transição energética, os objetivos estratégicos da companhia ainda incluem questões envolvendo outros seis temas: impactos em recursos hídricos; preservação da biodiversidade; ambiente de trabalho seguro, saudável e diverso; impacto e desenvolvimento local; governança corporativa e cadeia de valor sustentável.
De acordo com José Renato Domingues, vice-presidente Corporativo da empresa, foi desenvolvida uma estratégia alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela Organização das Nações Unidas, o que vai ajudar a aprimorar a gestão de riscos e oportunidades dentro dessas temáticas. Além disso, serão consideradas as metas nos processos de avaliação de desempenho dos profissionais, incluindo executivos.
Para se tornar um dos principais agentes em mudanças climáticas e transição energética, a CTG Brasil tem a inovação como um dos pilares desta transformação. Somente em 2021, foram investidos R$ 23,8 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento, superando em 46% a obrigação regulatória. Parte dos recursos é direcionada ao crescimento da empresa por meio da diversificação do portfólio e complementariedade das fontes de geração.
Segundo Domingues, a inovação, aliada à robustez da CTG Brasil para projetos de energia limpa e renovável, serão fundamentais para impulsionarmos a transição energética no Brasil e no mundo.
A estratégia de inovação e de pesquisa e desenvolvimento da companhia está direcionada à excelência operacional e à gestão de ativos, além da identificação de novas oportunidades que incrementem os negócios focados em gerar energia 100% renovável. A empresa lançou recentemente a Missão Estratégica Hidrogênio Verde, maior chamada pública já realizada no País para projetos de inovação nessa área, que recebeu inscrições de 31 projetos, de 13 estados diferentes. As três iniciativas selecionadas receberão apoio da empresa para o desenvolvimento dos programas.
A transformação digital também está no radar da CTG Brasil, que mantém parceiras estratégicas com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e Associação Catarinense de Tecnologia. No ano passado, a empresa inaugurou seu Habitat de Inovação no Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, em Natal (RN), e conta com o CTG Brasil Innovation Hub em São Paulo. No mesmo período, investiu R$ 1,6 milhão na renovação da parceria com a ACATE para manter o Digital Innovation Lab, que funciona como conexão com o ecossistema de startups. Projetos de comunicação corporativa, comercialização e tecnologia já foram desenvolvidos nos últimos anos.
Para alcançar sua ambição em se tornar-se carbono negativo, a CTG Brasil criou um grupo de trabalho multidisciplinar para planejar os próximos passos da empresa nesta direção. Embora tenha neutralizado 100% das emissões diretas de gases de efeito estufa referentes à sua operação, além das emissões indiretas relacionadas ao seu consumo de energia, a empresa entende que pode dar uma maior contribuição nessa área e, por essa razão, deve ampliar o escopo de seu inventário de emissões.
A neutralização vem sendo alcançada por meio do financiamento do projeto REDD+ Jari-Amapá, que capacita famílias agroextrativistas da Amazônia para o manejo sustentável da floresta, em uma área de 220 mil hectares, na região do Vale do Jari. A CTG Brasil foi reconhecida nos dois últimos anos com o selo ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, referencial mais usado no mundo para quantificar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa.
No campo socioambiental, em 2021, a CTG Brasil investiu R$ 28 milhões. Anualmente, a empresa monitora quase 8,5 mil quilômetros de bordas de reservatórios – extensão superior à da costa brasileira – para garantir condições ambientais adequadas no entorno das suas operações. Cerca de 3,6 milhões de alevinos são soltos nos reservatórios e mais de 350 mil mudas são destinadas a plantios de reflorestamento. Em 2021, a companhia realizou plantios e manejo em 186,3 hectares em processo de restauração, um aumento de 19,4% em relação ao ano anterior.
No mesmo período, projetos focados em geração de renda e desenvolvimento socioeconômico de regiões próximas das usinas hidrelétricas foram desenvolvidos por meio do programa Usina de Negócios e da Plataforma de seleção e monitoramento de projetos sociais.
Em 2021, a CTG Brasil se tornou a primeira empresa brasileira do setor elétrico a certificar 100% das suas operações nas normas ISO 9001 (qualidade), ISO 14001 (meio ambiente), ISO 45001 (saúde e segurança) e ISO 55001 (gestão de ativos), um passo importante na busca por excelência em suas operações. Além de aprimorar sua gestão, a companhia tem fortalecido suas práticas de governança corporativa adotando níveis de transparência equiparadas aos de uma companhia de capital aberto. Em 2021, a CTG Brasil reforçou seu Conselho Consultivo e registrou a Rio Paraná, subsidiária da empresa, como companhia aberta na categoria “B” da Comissão de Valores Mobiliários.