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No primeiro trimestre de 2022, o segmento de energia foi um dos destaques da Intelbras, alcançando um crescimento de 119,8% em relação ao mesmo período de 2021. “Neste trimestre, houve também um crescimento da margem bruta, principalmente em função da normalização do abastecimento de matérias primas para os geradores solares. Visando o crescimento do setor, assinamos o acordo de compra de 100% das ações da Renovigi Energia Solar (maior aquisição da empresa desde a abertura do IPO), processo este concluído no mês de abril, e que nos posiciona de forma ainda mais relevante nos negócios de comercialização de geradores de energia solar, voltados à geração distribuída”, disse Marcio Osli, diretor da unidade de energia solar da Intelbras.
A Intelbras prevê crescimento para todas as unidades de negócio em 2022, sendo que a empresa já identificou um nível de sell out crescente de seus distribuidores ao longo do primeiro trimestre nas unidades de energia e energia solar. “Por questões estratégicas, não podemos revelar os lançamentos previstos para 2022, mas afirmo que continuaremos trabalhando focados em pesquisa e desenvolvimento, ao lado de grandes parceiros para disponibilizar ao mercado brasileiro um portfólio completo de soluções tecnológicas em energia solar, com capacidade para suprir as necessidades de todos os nossos clientes, sejam eles corporativos, finais ou do setor governamental”, ressaltou.
O executivo afirmou que o objetivo da companhia é expandir a energia solar no Brasil e tornar esta tecnologia cada vez mais acessível aos brasileiros, para que possam gerar energia de forma sustentável e economizar até 95% na conta de luz.
“Na visão de negócios, trata-se de um mercado muito atrativo para os próximos anos, tanto que em 2021 o setor teve um crescimento de mais de 60% em relação a 2020. A Intelbras acredita que o segmento de energia solar vai continuar em constante crescimento, pois é uma solução importante para a redução de custos das famílias, empresas e agronegócio. Além de criar oportunidades para complementar a infraestrutura do país, disponibilizando energia à locais que atualmente não possuem, como regiões remotas ou de difícil acesso. Hoje, disponibilizamos ao mercado soluções de alta qualidade e robustez nas categorias: on grid e off grid”, explicou Osli.
Ele ainda declarou que com a sanção do projeto de lei 5829/19 que institui o marco legal da geração distribuída, novas possibilidades vão surgir para os consumidores que produzem ou planejam produzir sua própria energia por meio de usinas fotovoltaicas de pequeno porte instaladas em residências, pequenos negócios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos. “A iniciativa prevê aumentar a transparência e ampliar as oportunidades de acesso à energia solar, pois trará segurança jurídica para a produção, ressaltou Osli.
Além disso, ele também destacou que as constantes crises hídricas que vem acontecendo nos últimos anos também fazem da energia solar uma alternativa eficiente, viável e mais econômica a longo prazo, além de ser sustentável.
Desafios da energia solar no Brasil
O diretor apontou que entre os desafios, é preciso desmistificar que a energia solar é algo distante da realidade da maioria da população. “Pelo contrário, é importante informar todos os benefícios de um sistema fotovoltaico, além do seu custo-benefício a longo prazo”, disse Osli.
“Os dados mostram que a energia solar está mais acessível: o preço dos equipamentos caiu quase 90% por causa de facilidades dadas pelos governos. Além disso, há mais de 70 linhas de crédito (públicas e privadas) disponíveis no mercado, facilitando ainda mais a compra das soluções”, esclareceu.
Osli ainda destacou que o retorno sobre o investimento é considerado rápido e atrativo: em média 4/5 anos. Soma-se a isso o fato de que a vida útil dos painéis solares é longa – até 25 anos com eficiência de 80%, o que acaba sendo um diferencial de valorização caso o imóvel precise ser vendido ou alugado. A manutenção é simples, exige apenas uma limpeza dos painéis de seis meses a um ano.
“Outro desafio é explicar ao consumidor que energia solar não é tudo igual, pois diversas marcas entram e saem do mercado todos os anos, mas a Intelbras vai se manter aqui, porque é uma marca brasileira, sólida e confiável, que sempre estará disponível para auxiliar seus clientes”, elucidou.
De acordo com Osli, a geração de energia advinda das hidrelétricas vem sofrendo nos últimos anos com a falta de chuvas, que acarreta na crise hídrica. Junto com esse problema, os aumentos constantes da conta de energia elétrica também afetam diariamente o bolso da população brasileira.
Projetos
A Intelbras implementou sua usina fotovoltaica na filial de São José (SC). A instalação dos painéis solares foi feita em um espaço de 8.238 m², tornando-se a maior usina fotovoltaica implementada em telhado do sul do país, segundo órgãos como Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Além de São José (SC), a Intelbras está desenvolvendo um novo projeto de energia solar para a filial ainda em construção em Tubarão (SC), com obra prevista para ser finalizada no segundo semestre deste ano. Também há estudos para utilização do sistema de geração de energia solar na filial de Manaus (AM).
Os projetos da Intelbras estão em sintonia com as projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que prevê para 2022 investimentos privados em fontes solares de até R$ 50,8 bilhões, o que pode gerar mais de 357 mil novos empregos em todas as regiões do país.
“O Brasil atende a muitos requisitos para se tornar referência mundial na geração de energia solar, e a Intelbras está sempre atenta às exigências de mercado. Desenvolvemos tecnologias que protegem, conectam, aproximam e, acima de tudo, contribuem para a preservação do meio ambiente”, finalizou Marcio Osli.