A Edmond lançou o programa Licenciados AppSolar, uma iniciativa que pretende gerar emprego e renda para interessados em empreender no mercado de energia solar fotovoltaica. A iniciativa vai selecionar 90 empreendedores para atuar com negociações e vendas de sistemas solares.
Segundo o CEO da Edmond, Jackson Chirollo, a expectativa é de que os participantes do projeto possam faturar entre R$ 15 mil e R$ 30 mil mensais, dependendo da região de atuação e do porte dos projetos fotovoltaicos. Os selecionados também deverão oferecer serviços de recorrência para as integradoras, como são chamadas as empresas que vendem os projetos aos clientes finais.
“Hoje em dia, o Brasil enfrenta dois problemas sérios: conta de luz nas alturas e índices recordes de desemprego. Paralelamente, dados apontam que o setor energético tende a crescer tanto em geração de negócios, quanto de empregos. Olhar para um mercado em crescimento é também entender como dar suporte aos profissionais do futuro que estarão inseridos naquele cenário. Com o programa Licenciados, queremos atacar justamente essas duas frentes, permitindo que os selecionados empreendam em negócios da nova economia e transição energética”, explica.
O programa terá vagas em todo o Brasil e sua distribuição foi feita a partir do potencial de mercado avaliado em cada estado. A região com mais oportunidades abertas foi a Sudeste, com 27 postos, seguida pelo Nordeste, com 24. Na distribuição por estado, Minas Gerais e São Paulo possuem o maior número de vagas, com 10 unidades cada. Os candidatos passam por três etapas de seleção, com apresentação do programa, projeção de ganhos e, finalmente, uma avaliação de perfil por meio de entrevista com a equipe AppSolar.
Os selecionados também poderão acessar a plataforma AppSolar University. Nela, estarão disponíveis treinamentos, mentorias e cursos sobre os principais assuntos do mercado solar.
“Queremos que essas pessoas atuem como agentes da transformação energética, fomentando o crescimento dos integradores para que eles gerem cada vez mais negócios junto aos consumidores finais”, ressaltou Chirollo.
Por fim, Jackson Chirollo afirma que a startup pretende se consolidar como um ecossistema do setor de energia solar. “Nós queremos que as pessoas que estão entrando nesse mercado consigam atuar de forma completa em um só lugar. Trabalho há anos com energia solar e vi nesse modelo uma forma de empoderar quem lida com isso no dia a dia”, finalizou.