O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa totalizou 3.132,0 GWh em abril, acréscimo de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A companhia divulgou seu boletim mensal, indicando resultado com efeito positivo na classe comercial e poder público em função da continuidade da reabertura econômica. Por outro lado, o menor calendário de faturamento e clima mais ameno em algumas regiões foram os fatores limitantes para um maior crescimento.
Cinco das 11 distribuidoras registraram alta na demanda, com destaque para Mato Grosso, que subiu 8,6%, respondendo por 82% da alta no período. A classe comercial também cresceu 8,6%, influenciada pelas concessões do MT, Paraíba e Sul-Sudeste, no contexto de melhora no quadro sanitário e retomada mais intensa de atividades presenciais.
A categoria outros teve aumento de 9,8% no consumo, impactada pelo incremento de 27,5% no poder público, maior taxa desde 2002. Já a indústria apresentou alta de 3,7% com destaque na produção de alimentos e minerais não metálicos, além de plásticos e têxtil.
No campo a demanda por energia recuou em 6,7%, principalmente devido ao recadastramento de clientes para o segmento residencial (REN 901) e o clima mais chuvoso, com Mato Grosso do Sul, Paraíba e Tocantins puxando o resultado. Na classe residencial a redução chegou a 4% influenciada pela Sul-Sudeste, Mato Grosso do Sul e Sergipe, impactadas por clima mais ameno, efeito calendário negativo e base alta de comparação.
Por sua vez, no acumulado dos primeiros quatro meses do ano, a demanda no mercado cativo e livre atingiu 12.521,4 GWh, aumento de 2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Nove concessionárias apresentaram alta, com destaque para 8% em Rondônia e 3,8% no Mato Grosso do Sul.