Morro de São Paulo, na Bahia, em breve terá parte do fornecimento de energia realizado por rede elétrica subterrânea.  As obras para a implantação da nova rede já foram iniciadas e ao todo já foram investidos cerca de R$ 20 milhões pela Neoenergia Coelba para embutir cabos e equipamentos elétricos, em um duto entre o trecho do cais ao mirante da primeira praia.

“Temos uma programação que será realizada em três etapas, para que tenhamos o menor impacto possível na rotina dos negócios e empreendimentos da Ilha. Sabemos que Morro de São Paulo tem o turismo como uma das principais atividades econômicas, por isso é importante preservar vias e garantir o fluxo de pessoas”, afirma o superintendente região Sul, da Neoenergia Coelba, Jean Viana.

A nova rede elétrica terá extensão de 1,6 quilômetro de rede de média e baixa tensão e contará com nove transformadores de 500 quilo-voltamperes (KVA), que vão proporcionar maior confiabilidade a distribuição de energia, valorizando ainda mais a paisagem local, que não terá mais fiações em rede aérea. Serão três anos de trabalho – entre escavações e reconfiguração da rede, que estão divididos em três etapas. A divisão é necessária para atender a dinâmica local e evitar que, nos períodos de alta estação, haja escavação em trecho de grande movimentação de turistas.

De acordo com a Neoenergia Coelba, o trabalho de perfuração no trecho em que passará a rede elétrica foi mapeado com um equipamento de georreferenciamento, que realiza um raio x do solo e identifica possíveis interferências de tubulações de água e gás. Assim, será possível traçar o caminho que os fios devem passar sem afetar as estruturas dos serviços essenciais. Uma espécie de perfuração guiada.

“Temos investido de forma consistente na modernização e expansão do sistema elétrico em toda Bahia, e isso resultou em entregas de obras estruturantes, também, em Morro de São Paulo. Cerca de R$ 41 milhões foram investidos no último ano na região. A nova rede elétrica subterrânea trará maior confiabilidade no fornecimento de energia, além de contribuir para uma valorização da beleza natural da Ilha, que não terá mais o impacto visual da fiação aérea”, concluiu Luiz Antonio Ciarlini, diretor-presidente da Neoenergia Coelba.