O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) que é considerado uma prévia da inflação, no mês de junho foi 0,69%. Já o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, foi 3,04%, acima da taxa de 1,88% para igual período de 2021. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,65% e, em 12 meses, de 12,04%, abaixo dos 12,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2021, a taxa foi de 0,83%.

De acordo com o IBGE, todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no período. O maior impacto foi de 0,19 p.p. em Transportes. Já O grupo Habitação, onde está incluído energia elétrica, que havia registrado queda de 3,85% no mês anterior reverteu a curva e subiu 0,66%.

A alta em Habitação foi puxada pela taxa de água e esgoto (4,29%), consequência dos reajustes aplicados em Belém, São Paulo e Curitiba (4,51%). Energia ajudou a segurar a alta por conta da redução de 0,68% para este item.

As variações das áreas foram desde queda de 3,42% em Brasília até alta de 6,16% em Recife, onde houve reajuste de 18,77% nas tarifas, válido desde 29 de abril. Em 22 de abril, foram aplicados reajustes de 24,23% em Fortaleza e de 20,97% em Salvador.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de maio e 13 de junho de 2022 e comparados com os vigentes de 14 de abril a 13 de maio de 2022.

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.