As projeções iniciais do ONS para o mês de julho apontam a continuidade das afluências na faixa de 70% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. A estimativa é de que a energia natural afluente fique na casa de 72% da média de longo termo nessa região. Esse é o mesmo índice projetado no Nordeste. Enquanto isso, o Sul continua com volumes acima da MLT, com 105% e no Norte está com índice de 96% da média.
No primeiro dia da reunião do PMO, o operador revelou que a previsão de carga deverá ser de crescimento de 1,5% quando comparado a 2021. Apesar do avanço, esse índice é menor do que aponta a 1a revisão quadrimestral para 2022 a 2026. No mês de julho a estimativa é de que no SIN seja verificada carga 1,7% mais elevada.
Já os volumes de armazenamento nos reservatórios continuam em baixa. Esse é um movimento esperado já que julho é tradicionalmente um mês seco. Apesar de La Niña continuar, seu impacto é menor nesse período do ano. Ainda na quinta-feira, o ONS apontou que a tendência é de que esse fenômeno continue mas quando estiver próximo ao verão caminhe para a neutralidade.
Enquanto isso, o nível de armazenamento no SE/CO deverá chegar ao final de julho com 63% ante o volume inicial desta sexta-feira, 24 de junho, em 66%. No Sul recua dos atuais 95,2% para 89,9%. No NE passa de 91,9% para 82,2% e no Norte de 98,4% para 97,6%.
Já para o Custo Marginal de Operação médio o valor esperado pelo ONS é de equalização em todos os submercados, como tem sido nas últimas semanas. O valor atual é estimado em R$ 45,35/MWh. A carga pesada em R$ 45,71, a média em R$ 45,30/MWh e a leve em R$ 45,09/MWh.
Já a previsão de despacho térmico na semana operativa que se iniciará no sábado 25 de junho, é de 2.641 MW médios. Todo esse montante classificado como por inflexibilidade declarada pelas térmicas.