A primeira revisão do Programa Mensal de Operação de julho traz uma desaceleração da carga para o mês. A perspectiva é de um crescimento de 1,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse índice é 0,4 ponto porcentual a menos do que se estimava inicialmente. O maior crescimento projeto é no Norte com 4%, por causa da retomada de um grande consumidor naquela região. No Sudeste/ Centro-Oeste a previsão é de alta de 2,2%, no Sul de 1,1% e no Nordeste há uma queda de 3,3%.
Ao mesmo tempo, a previsão de vazões também recuou. Agora nenhum submercado apresenta energia natural afluente acima da média. No SE/CO a estimativa de ENA recuou 1 p.p para 69%, no Sul está em 88%, no NE aumentou para 74% da média de longo termo e no Norte ficou em 87% da MLT.
Em relação aos armazenamentos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico projeta o maior submercado do país, o SE/CO em 62,1% ao final do mês. Apenas no Norte é esperado manter nível acima de 90%, com 96,8%. No Sul é projetado chegar em 86,6% e no NE 80,9%.
Com esses dados, a indicação de custo marginal de operação médio aumentou na semana operativa que começa neste sábado, 2 de julho, para R$ 55,86/MWh, cerca de R$ 10 a mais do que na semana que termina nesta sexta. Na carga pesada é calculado valor de R$ 56,31/MWh, na média é de R$ 56,10 e na leve de R$ 55,39/MWh.
A estimativa de despacho térmico é de 2.697 MW médios, todo esse volume por inflexibilidade, sendo o Norte o local onde é esperado maiores volumes com 1.418 MW médios.
Já em relação às precipitações, foram registradas chuvas fracas nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai. Já a partir de sábado deve ocorrer chuva fraca no Jacuí e em pontos isolados do Uruguai apenas, reforçando a tendência de que julho será um mês seco em todo o país quase.