A parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis SENAI (ISI-ER), a Universidade Estadual Paulista UNESP – Ilha Solteira e a empresa STI Norland, está rendendo frutos. A pesquisa com intuito de avaliar como o beneficiamento do solo pode aumentar a produtividade dos sistemas fotovoltaicos, maximizando a geração de energia, acaba de começar, após a recente entrega do projeto da usina piloto, montada no campus da UFSC.
O projeto visa conduzir estudos nesta área, buscando entender como os rastreadores solares da STI Norland têm impacto no desempenho dos módulos bifaciais e como é possível caracterizar esses rastreadores para que as simulações sejam mais precisas, além de otimizar qualquer característica de construção do sistema que possa aumentar o desempenho das futuras usinas fotovoltaicas, o projeto tem duração prevista de dois anos e expectativa de realização de uma segunda fase em maior escala com base nos resultados da primeira. A usina piloto conta com o aporte financeiro da empresa CTG Brasil, por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, com a participação de outras empresas do segmento solar.
Neste projeto, proposto e liderado pela UFSC, o Laboratório Fotovoltaica/UFSC está responsável por conduzir a pesquisa de diferentes tecnologias fotovoltaicas e pela implantação de uma usina piloto no laboratório com 100 kWp de potência, onde será avaliada a variação do albedo (refletividade) do solo e seu impacto no desempenho de módulos solares bifaciais (que geram eletricidade por ambas as faces), entre outros aspectos. As análises visam melhorar a previsibilidade de desempenho de usinas fotovoltaicas, aumentar a produtividade e prolongar a vida útil dos rastreadores e outros equipamentos utilizados.
A STI Norland está colaborando com a infraestrutura do projeto, tendo fornecido cinco trackers, torre anemométrica, controladores e duas estruturas fixas para o sistema de referência. Além do fornecimento de infraestrutura da usina, a empresa realizou o comissionamento das estruturas e está colocando à disposição da Universidade todo o apoio técnico, assim como o time de desenvolvimento para qualquer solicitação necessária.