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A Steck apresentou recentemente a sua nova marca e posicionamento no mercado brasileiro. Essa fase toma como base o momento que a empresa vive atualmente, após 46 anos de atividades. A empresa está investindo em inovação com a meta de diversificar seu portfólio de olho em mercados que demandem conectividade, tecnologia e sustentabilidade.

Atualmente, a Steck fornece materiais elétricos e possui mais de 50 linhas de produtos para usos residencial, comercial e industrial. “Pretendemos alcançar 60% de crescimento na América Latina. Para isso, oferecemos em nosso portfólio produtos que são aderentes ao consumo do mercado latino-americano”, afirmou o gerente de marketing da Steck, Leandro Souza. “Em 2020, crescemos mais de 70% na América Latina (exceto Brasil) com presença muito forte em países como Argentina e Colômbia. Ainda enxergamos espaço para expansão nos segmentos residencial, comercial e industrial no restante dos países latinos”, declarou.

Apesar desse ambiente no mercado latino-americano, o diretor da Steck também afirmou que enxerga um grande potencial no Brasil quando o tema é energias renováveis com destaque para a eólica e solar. “O setor de energia solar no Brasil, por exemplo, vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Atualmente temos mais de 800 mil instalações fotovoltaicas conectadas à rede (on grid) em território nacional e o consumo residencial é o mais representativo, crescendo cerca de 54% em 2021”, disse.

Com atuação global, a Steck está presente em 18 países da América Latina e conta, atualmente, com uma fábrica e um centro de distribuição em São Paulo, uma fábrica em Manaus e unidades na Argentina, Colômbia e no México.

De acordo com o executivo, os pontos que estão impulsionando a crescente demanda por energias renováveis são: o aumento do custo das contas de energia e crescimento da demanda por veículos elétricos em todo o Brasil. Além disso, ele destaca que a consolidação do sistema home-office, em que as pessoas têm passado mais tempo em casa tem aumentado o consumo e a preocupação com os gastos, inclusive com energia elétrica.

“O perfil do consumidor está mudando nos últimos anos e observamos uma preocupação maior na gestão e gerenciamento de energia tanto em ambientes corporativos como em residências. Nesse contexto, identificamos o aumento da demanda por produtos mais eficientes, principalmente os ligados à implantação de energia solar nesses locais”, ressaltou Souza.

Por fim, o executivo da Steck ainda afirmou que o Brasil está se desenvolvendo quando o assunto é energia renovável. “De fato, a maior concentração de instalações fotovoltaicas está concentrada no eixo sul-sudeste atrelado aos investimentos feitos nessas regiões. No país, a energia mais buscada é a solar, principalmente pelo potencial deste tipo de solução, além da flexibilidade que a geração própria proporciona. Mesmo com o incremento de 8% no custo dos equipamentos para geração solar, o que é amenizado com o passar do tempo, essa é a principal tendência do segmento”, finalizou.