A Sol Agora tem expectativa de exceder R$ 200 milhões em financiamentos ainda este ano. “Somos uma fintech que veio para diferenciar e agregar valor ao ecossistema de transição energética no Brasil, facilitando a descarbonização dos lares. O país alcançou a marca de 1 milhão de casas com geradores solares instalados, mas há ainda um grande atraso no que tange à maturidade do ecossistema de energia solar. Há um espaço enorme no mercado a ser trabalhado”, disse o CEO da companhia, Antonio Nuno Verças.
O foco da startup é apoiar famílias, pequenas e médias empresas a investirem nos seus próprios sistemas de geração distribuída (GD), reduzindo os gastos com energia elétrica e contribuindo com o movimento de descarbonização do planeta para torná-lo mais sustentável. As soluções financeiras da Sol Agora foram desenvolvidas para facilitar a disseminação do uso de energia solar de forma digital, simples, rápida e com responsabilidade social e ambiental.
Dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) mostram que a geração distribuída atinge hoje 11GW no Brasil, equivalente ao atendimento de 16,5 milhões de habitantes. A ABGD calcula ainda que o país deverá atingir a marca de 15 GW ao fim de 2022. Com mais de 1,3 milhão de conexões totais, a geração distribuída nacional está dividida entre as classes de consumo residencial (43,6%), comercial (33,2%), rural (13,9%) e industrial (7,9%).
De olho nesse mercado, a Sol Agora atua como a parceira que disponibiliza ao cliente final o acesso ao melhor parcelamento para a aquisição do seu próprio gerador de energia solar. Além disso, a fintech também oferecerá soluções financeiras para os integradores.
“Queremos garantir um processo simples e 100% digital que permita que o cliente contrate o parcelamento e que o integrador consiga seguir de forma rápida com o processo de venda e instalação do sistema. Faremos também a ponte entre o integrador e o distribuidor. Ficaremos responsáveis em entregar ao distribuidor o valor do equipamento e, para o integrador, o do serviço. Além disso, vamos dar foco no monitoramento dos equipamentos instalados e financiados por nós para garantir uma comunicação contínua sobre o uso mais eficiente da energia gerada”, explicou Verças.