A energia injetada pela Neoenergia ao longo do segundo trimestre desse ano apresentou crescimento de 0,8% em comparação ao mesmo período de 2021. A informação deriva do último boletim de mercado da companhia, que aponta o resultado semestral variando apenas 0,37% e queda no segmento residencial de todas as concessões analisadas.
A maior alta aconteceu na Bahia, que registrou taxa de 2,3% puxada pelos setores comercial e industrial. Na subsidiária Elektro o incremento energético chegou a 1,6%, impactada pela maior variação nos comércios, de 9,6%, e pelo maior recuo, de 24%, na classe rural.
Em Pernambuco a entrada de energia na rede diminuiu 0,9%. Destaque para baixa de 28,9% no campo e 2% nas residências. Já em Brasília a retração atingiu 1,3%, com a indústria diminuindo 9%. Completando a lista, a Neoenergia Cosern, que atende ao Rio Grande do Norte, computou baixa de 2,1% na energia injetada, com redução de 19,5% na classe rural.
Produção eólica mais que dobra
Na parte de geração a subsidiária da Iberdrola no Brasil viu a produção dos parques eólicos crescerem 123,77% em relação ao mesmo período no ano passado e quase 77% na comparação semestral. A explicação está na entrada em operação integral do complexo Chafariz (PB) e maior disponibilidade dos aerogeradores, conforme a programação de 97%.
Quanto a produção das usinas hidráulicas, as variações são menores mas ainda positivas, de 9,76% e 27,25%, demonstrando a melhor afluência de 2022 em relação ao ano de uma das mais severas crises hidrológicas no país.
Por sua vez a UTE Termopernambuco não teve geração em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, visando suprir seus contratos de venda.