O volume de energia distribuída pela EDP Brasil apresentou ganhos de 3,0% no segundo trimestre 2022, sendo 2,2% na EDP São Paulo e 4,3% na EDP Espírito Santo. Já no semestre, o volume de energia distribuída cresceu 2,4%, (1,5% na EDP SP e 3,8% na EDP ES).
Segundo a EDP Brasil, o aumento do consumo de energia distribuída é resultante da melhora da atividade econômica, refletindo nos setores de comércio e serviços, minimizado pelo impacto negativo das condições climáticas. A Companhia apresentou aumento de 2,4% no número de novos clientes e de 14,5% no número de clientes livres (122 clientes na EDP SP e 100 clientes na EDP ES) em função das migrações dos clientes do mercado cativo para o mercado livre.
Por outro lado, o volume de energia vendida no segmento de geração hídrica, considerando as empresas consolidadas, foi de 1.485 GWh, uma queda de 14,7%, decorrente do menor volume de energia vendida em Energest (-264,6 GWh) e Lajeado (-43,5 GWh). De acordo com a EDP Brasil, o número é resultante da redução de contratos bilaterais estabelecidos no período, além do efeito de sazonalização dos contratos de venda, com maior alocação de energia no segundo semestre.
Ainda segundo a Companhia, o maior volume de energia em Enerpeixe (+51,7 GWh) decorre do aumento no número de contratos estabelecidos, principalmente com a Trading. No semestre, o volume de energia foi de 3.049 GWh, redução de 6,3%.
Entretanto, considerando as empresas não consolidados, o volume de energia vendida aumentou 1,1% no trimestre e reduziu 0,6% no semestre. O GSF médio no trimestre foi de 95,1%, resultando em uma exposição de 74,1 GWh, ao PLD médio de R$ 55,7/MWh (Submercado SE/CO). No semestre, o GSF médio foi de 95,4%6, resultando em uma exposição de 144,5 GWh, ao PLD médio de R$ 56,9/MWh (Submercado SE/CO). Estes resultados refletem a melhora dos níveis dos reservatórios devido as condições favoráveis no período.
Já a disponibilidade média da geração térmica da usina no semestre foi de 95,2%, decorrente de parada programada para manutenção das duas unidades geradoras.
O volume de energia comercializada no trading totalizou 3.979 GWh no trimestre, aumento de 22,0%, decorrente do cenário hidrológico favorável no Sistema Interligado Nacional (SIN), resultando em aumento na liquidez do trading devido redução do risco de mercado. Além disso, a carga de energia abaixo do esperado, somado a melhora das condições de armazenamento, também intensificou o volume de negociações de compra e venda de energia no trading. No semestre, o volume de energia totalizou 7.833 GWh, aumento de 9,5%, reflexo dos efeitos já mencionados, além de outras operações alinhados com a estratégia de trading para o período.
Por fim, o volume de energia comercializada no setor varejista e atacadista totalizou 289 GWh e 532 GWh, no trimestre e no semestre, aumento de 188,8 GWh e de 339,4 GWh, respectivamente, decorrente de novos contratos estabelecidos, de migrações dos clientes do mercado cativo para o mercado livre, impulsionados pela expectativa de alta nos reajustes tarifários das concessionárias e vigência das bandeiras tarifárias, além da redução dos preços de curto prazo no mercado spot, decorrente do cenário hidrológico mais favorável.