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A Cemig SIM, empresa da estatal mineira que investe em geração distribuída, quer chegar ao final deste ano com aportes de R$ 300 milhões. Dois terços desse valor devem ser aplicados nos cinco meses restantes. A perspectiva é de que colocar no mercado uma licitação para viabilizar a construção de 22 novas usinas de cerca de 3 MWp na região central e sul do estado em 13 municípios diferentes.

Quando prontas, essas usinas somarão 86 MWp de capacidade de geração, levando a empresa a uma potência instalada total de 174 MWp em seu portfólio. Mas a ideia é mais ambiciosa. A meta da companhia é chegar a 275 MWp ao final de 2025. Quem conta sobre esses planos é o diretor de Negócios da companhia, João Paulo Campos. O executivo afirma que apesar de atender consumidores comerciais e industriais, é a classe residencial que deverá apresentar maior crescimento na carteira da empresa.

“Atualmente, dos 88 MWp em usinas que temos participação falamos em 80% na classe B3 no segmento comercial, 10% no industrial e outros 10% no B1 que é o consumidor residencial. O alvo perseguido com os novos ativos que vamos implantar é o residencial que deverá ter uma participação maior em nosso mix nos próximos anos”, afirmou ele em entrevista à Agência CanalEnergia, transmitida na edição de quinta-feira, 14 de julho, do CanalEnergia Live.

Veja a entrevista no CE Live:

No ano passado, conta Campos, a Cemig SIM realizou investimentos da ordem de R$ 132 milhões, nesse ano deverá ficar em R$ 300 milhões. Esses ativos que a empresa deverá iniciar as obras ainda no terceiro trimestre deste ano somam aportes de cerca de R$ 450 milhões, sendo que uma parte será aplicada ainda em 2022 e a maior parcela em 2023.

O executivo diz que esse modelo de usinas que serão o alvo do que chama de segunda onda de expansão da empresa apresentam um modelo diferente. Os primeiros 88 MWp foram resultado de aquisições minoritárias em outros projetos. Dessa vez a companhia fará todo o processo desde o arrendamento das áreas, ação já desenvolvida até a operação. Contudo, ele não descarta que a Cemig SIM continue a reforçar seu portfólio de ativos por meio de compras. Ele ressalta que a empresa continua a avaliar ativos no mercado secundário, até porque esse é um ambiente bastante competitivo e a tendência é de consolidação ao passo que as grandes empresas do setor elétrico avançam sobre ele.

Uma outra características dessa segunda onda de investimentos é que estarão focados em outras regiões fora do principal hub de geração distribuída no pais, que o o Norte de Minas Gerais. Essa decisão deu-se por conta do alto nível de uso da conexão que está disponível naquela parte do país. Por esse motivo, a maior parte das 22 usinas estarão no centro e no sul do estado.

“São projetos que estarão mais caros por conta da conjuntura atual de custos e que terão geração menor do que as usinas de mesmo porte do norte do estado, mas ainda assim apresentam alta viabilidade econômica”, comentou. “No norte é possível que tenhamos uma próxima onde de investimentos por lá quando terá uma maior disponibilidade de conexão”, destaca.