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Após inaugurar na última semana a UFV Saltinho (SP – 5,1 MW) a Âmbar Energia quer prosseguir na expansão de projetos solares. A empresa, braço de energia do grupo J&F, deve até 2025 somar investimentos de R$ 1,2 bilhão em projetos de geração distribuída. A energia de Saltinho vai suprir clientes do grupo como Swift e Seara. De acordo com o CEO da Âmbar, Marcelo Zanatta, existe ainda um portfólio de projetos em Minas Gerais e no Nordeste para o mercado livre que deve somar R$ 5,3 bilhões em investimentos, somando desde 2021 cerca de R$ 6,5 bilhões em investimentos de geração solar até 2025. A usina de Saltinho teve orçamento de R$ 23 milhões.

O R$ 1,2 bilhão deve equivaler a 240 MW em usinas. O executivo conta que a execução dos projetos de GD com as lojas da Swift tem sido desafiadora, seja pelo tempo de implantação, nível de radiação até a busca pelo melhores áreas e terrenos. Até 2024, 32 MW devem ser entregues. A Âmbar já tem 58 usinas fotovoltaicas já em operação, cinco esperando conexão e três em fase final de obras, que totalizam quase 2 MW, em seis concessionárias de distribuição do Sudeste. A GD compartilhada também deve ganhar força, com a criação de cooperativas nas áreas das distribuidoras, de maneira que pessoas físicas possam adquirir a sua cota em uma usina.

A meta do Grupo J&F de ser net zero até 2040 potencializa a atuação da Âmbar, que vai auxiliar o grupo nessa intenção. A fonte renovável que aparece com força é o biogás, uma vez que o grupo tem forte atuação na área de proteína animal. Há uma divisão dentro da Âmbar dedicada a fonte. “Estamos imersos em todos os projetos, fazendo análise da parte de biogás e biometano principalmente dos cooperados e dos integradores da Seara”, relata Zanatta.

Conversão de caminhões e uso para geração de energia são algumas das ações que estão no escopo da companhia. Com uma vasta capilaridade na sua rede de clientes, fornecedores, além de pecuaristas integrados, o leque de oportunidades se multiplica. “Eles oferecem a solução de proteína aos clientes, a gente pode oferecer também a solução de energia, não é?”, avisa Zanatta.

Embora considere importante a aprovação do PL 414, que traz o novo marco do setor elétrico, o CEO se mostra cético com a sua aprovação ainda este ano devido ao calendário eleitoral. “Eu vejo cada vez mais longe a possibilidade de aprovação esse ano por ser um ano político”, lamenta.