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Criada em 1995 com o objetivo de desenvolver projetos para área de energia elétrica, a Epcor Energia chegou ao mercado livre para atender a necessidade dos empreendedores. Com o crescimento exponencial do mercado livre de energia, e à medida em que as comercializadoras vêm aumentando o seu ritmo de produção, começam a aparecer desafios na hora de gerenciar as operações. A Epcor atua em várias etapas da cadeia de geração de energia, realizando prospecção, estruturação, execução e operação de projetos.

Os projetos eólicos da empresa somam 3.000 Megawatts de potência. No Rio Grande do Sul, a empresa desenvolveu e estruturou dois parques eólicos: o Complexo Eólico Corredor do Senandes, com 180 MW, cuja primeira fase está operando comercialmente desde 2014, totalizando 40 aerogeradores de 2,7 MW, pertencente ao grupo NC, localizados ao sul da praia do Cassino em Rio Grande/RS. E o Complexo Eólico Povo Novo, com 52,5 MW, totalizando 25 aerogeradores de 2,1 MW, com obras em andamento, localizado no distrito do Povo Novo (Rio Grande/RS), pertencente à CEEE-GT.

Um terceiro projeto desenvolvido e estruturado pela Epcor, o Complexo Eólico Dom Pedrito 220 MW, situado entre os municípios de Bagé e Dom Pedrito/RS, foi adquirido por um fundo de investimento. A unidade se encontra com LI emitida e em negociação de comercialização de energia no mercado livre. A Epcor também possui e está em processo de licenciamento ambiental na FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental – RS) dois Projetos Eólicos que totalizaram 1,14 GW na fronteira Oeste do RS, nos municípios de Uruguaiana e Quaraí.

(Divulgação: Epcor Energia)

Atualmente a companhia está atuando no desenvolvimento de mais 2,3 GW de projetos eólicos somente no RS e outros 1 GW em um projeto híbrido, eólico e solar, no norte da Bahia, que está em fase de desenvolvimento ambiental. “Acreditamos que os projetos híbridos, eólicos e solar, tornam uma estabilidade de energia que atende bem o futuro do mercado. Não só na Bahia, mas para o RS também estamos pensando em projetos híbridos”, contou o CEO da empresa, Nilo Quaresma Neto.

Segundo ele, nos últimos anos aconteceu a migração dos leilões pela baixa demanda, causada pela pandemia. Os leilões contrataram pouca energia e com tarifas inferiores, impossibilitando a viabilidade dos projetos eólicos. Com isso, surgiu a migração dos projetos eólicos para o mercado livre de energia para os grandes consumidores de energia. Isso ocorreu nos últimos 2 anos. “Acreditamos que os leilões sejam uma alternativa complementar. Tanto a energia solar, quanto eólica, são extremamente competitivas. Elas possuem as menores tarifas do mercado, e isso acaba trazendo benefícios para os consumidores de energia, tanto para o grande, quanto para o pequeno consumidor. São fontes viáveis economicamente se comparadas com outras fontes muito mais caras e poluentes, que agridem o meio ambiente. Mas é preciso avançar e ocupar mais espaço na matiz energética brasileira”, ressaltou Nilo.

A Epcor informou que de acordo com um estudo feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), aproximadamente 12,5 mil empresas da Região Sul já poderiam migrar para o mercado livre de energia. Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso. Gráficas, faculdades, hospitais, clubes e pequenas indústrias são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa, apontou a empresa.