O Projeto Piloto em Subestações Digitais da CGT Eletrosul chega à etapa de operação monitorada. A instalação em campo na Subestação Palhoça (525 MVA) no vão da Linha de Transmissão Palhoça – Tubarão Sul (138 kV), em Santa Catarina, foi concluída no dia 5 de julho. A iniciativa está sendo conduzida pelo Grupo de Trabalho de Subestações Digitais e envolve profissionais dos Departamentos de Automação, Proteção e Telemática, de Engenharia do Sistema e de Operação, além da Regional de Manutenção de Santa Catarina.
A partir de agora, a nova tecnologia funcionará paralelamente ao sistema tradicional para acompanhamento das funcionalidades. Com o objetivo de preparar a empresa para a aplicação de subestações digitais, a iniciativa posiciona a CGT Eletrosul enquanto corporação inovadora e referência na implantação das tecnologias mais atuais do mercado de energia.
De acordo com a companhia, o avanço tecnológico implica na digitalização de todos os sinais de pátio de uma subestação, aplicando as mesmas funções e requisitos de Proteção, Automação e Controle (PAC). Assim, equipamentos eletrônicos conectados através de fibra ótica à Ethernet (rede de comunicação compartilhada por um único cabo) encaminham dados à casa de controle, onde dispositivos de proteção recebem os sinais, processam e controlam o sistema de potência, comandando digitalmente disjuntores, seccionadoras e outros equipamentos de pátio.
Na Subestação Palhoça, equipamentos como relés de proteção, Stand Alone Merging Units (SAMU), Servidor de Tempo (GPS), Switches, Registradores de Perturbação (RDP), Unidade Concentradora do Sistema e Computador de Engenharia (TMO) agora têm seus sinais digitalizados. Por enquanto, o sistema não atua diretamente nos equipamentos de pátio, mas fazendo registros para comparar a eficácia em relação ao padrão tradicional. A partir da análise dos dados gerados pelo projeto, a CGT Eletrosul poderá planejar ações e alinhar estratégias para implantação da tecnologia.