O volume de energia injetada pelas distribuidoras da Equatorial Energia aumentou em 0,8% no segundo trimestre deste ano. Foram 10.701 MWh contra 10.620 MWh no mesmo período do ano passado.

No Maranhão, o crescimento foi de 1,8% na energia injetada e de 5,2% na energia distribuída, comportamento de consumo ligado as condições climáticas do período, além do aumento de 56 mil clientes na base e da estratégia do grupo de combate a perdas. Segundo a companhia, ao longo do trimestre, foi possível observar uma diminuição nas classes de consumo industrial e comercial, que são fruto de uma reclassificação de clientes que migraram para a classe residencial. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/micro geração alcançou 3,2% da energia injetada.

Já no Pará, a alta foi de 2,2% na energia injetada e de 5,9% na energia distribuída, refletindo o aumento de temperatura, a diminuição da pluviometria no período, a consolidação de 116 mil novas unidades consumidoras na base e o avanço no processo de implementação do SMC e da estratégia de combate a perdas. A energia injetada pela mini/micro geração atingiu representatividade de 2,0% da energia injetada total.

Em sentido oposto, no Piauí houve redução de 3,0% da energia injetada e uma redução de 0,5% na energia distribuída no trimestre. Segundo a companhia, o consumo reflete as condições climáticas do período, com temperaturas mais baixas e um índice pluviométrico acima das médias históricas, especialmente nos meses de abril e junho. A energia injetada pela mini/micro geração atingiu 5,7% de representatividade da energia injetada total no trimestre.

Alagoas registrou crescimento de 2,4% na energia injetada e de 3,8% na energia distribuída. Apesar do aumento no trimestre, o consumo foi fortemente afetado pelas chuvas atípicas, que chegaram a apresentar quase o dobro da pluviometria do segundo trimestre do ano anterior e os meses de maio e junho mais chuvosos dos últimos 10 anos. A energia injetada pela mini/micro geração atingiu 2,0% neste trimestre.

Por outro lado, no Rio Grande do Sul houve uma redução de 0,9% da energia injetada e uma redução de 2,7% na energia distribuída no trimestre, consumo que reflete as temperaturas mais amenas ao longo do trimestre, especialmente no mês de abril. A energia injetada pela mini/micro geração alcançou 2,1% da energia injetada do trimestre.

Entre as regiões, o Amapá teve redução de 0,4% da energia injetada e uma redução de 3,7% na energia distribuída no trimestre, comportamento que reflete os ajustes no procedimento de faturamento e redução das temperaturas no período e o aumento de 8% nas precipitações quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, todas as distribuidoras da Equatorial Energia, excluindo as distribuidoras em processo de turnaround, apresentaram redução de perdas no segundo trimestre de 2022. Segundo a companhia, é resultado da retomada integral das ações do programa de combate às perdas que contempla, inclusive, a implementação do Sistema de Medição Centralizado (SMC) nas concessões do Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas. Rio Grande do Sul e Amapá estão implementando estratégias de combate a perdas, tendo mobilizado recentemente as equipes de inspeção de baixa tensão de forma integral na CEEE-D.

De acordo com a companhia, os complexos Eólicos da Echoenergia apresentaram resultados estáveis no 2T22 em comparação ao mesmo período de 2021, com ligeiro aumento no volume gerado, de 0,2%. A Equatorial afirma que esta variação é explicada, principalmente, pela redução na velocidade média dos ventos na região, compensada pela entrada em operação do complexo Serra do Mel 2 no 1T22, composto pelos parques Echo 8, Echo 9 e Echo 10. A variação na Disponibilidade técnica ajustada (12 meses) no comparativo entre períodos é afetada pela manutenção preventiva e corretiva nos ativos São Clemente, Tiangua e Echo 2.