As distribuidoras da CPFL Energia – CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, CPFL Piratininga e RGE – que, ao todo, atendem 10,2 milhões de clientes em 687 municípios de quatro estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul) registrou, em 2021, 3.335 interrupções de energia elétrica causadas por queimadas.

De acordo com a companhia, nos primeiros seis meses de 2022, as ocorrências já chegaram a 1.336, número bem próximo se comparado ao mesmo período do ano passado, quando as queimadas geraram 1.900 casos de desligamentos. As queimadas podem ter duas causas: humanas ou naturais, e o tempo seco, aliado à ação dos ventos, pode fazer com que as chamas se alastram com maior velocidade. Além disso, a ausência de chuvas, comuns nessa época do ano, torna mais comuns as queimadas em larga escala.

Os incêndios sob a rede de distribuição de energia são comumente de origem criminosa ou provocados por ações como a queima de lixo ou limpeza de áreas para cultivo. O impacto das queimadas é maior ainda quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento de regiões inteiras. Entre os 10 municípios com mais interrupções, Campinas lidera o ranking com 168 casos. Santos fica em segundo lugar com 146 queimadas e as cidades de Bauru e Ribeirão Preto assumem o terceiro lugar com 112 ocorrências cada.