O Selo Energia Verde, o primeiro do mundo focado na produção de energia estritamente a partir da biomassa da cana-de-açúcar, é oferecido as geradoras e a consumidores e comercializadoras de energia elétrica que adquirem energia de usinas certificadas. Até agosto, 63 usinas sucroenergéticas, 9 comercializadoras e 5 consumidores conquistaram o Selo Energia Verde, que faz parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade.

Essas empresas foram convidadas para serem homenageadas durante o Seminário de Bioeletricidade UNICA/CEISEBR, que ocorrerá no dia 17 de agosto próximo, das 14h às 17h, durante a Fenasucro & Agrocana 2022, em Sertãozinho (SP). Representante da CCEE fará a entrega de um quadro homenagem aos atuais participantes do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que foi criado em 2015 pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).

Em 2022, do lado das usinas, já foram certificadas unidades sucroenergéticas dos seguintes grupos econômicos: Cofco International Brasil, Viterra Bioenergia, Adecoagro, Viralcool, Pitangueiras, Nardini, Cerradinho, S. Manoel, Grupo Balbo, São Martinho, Diana, Pedra Agroindustrial, Atvos, Lins Agroindustrial, Colombo, Cocal, Zilor, J.O. Bioenergia, BP Bunge Bioenergia e Tereos Açúcar e Energia.

Além de 5 consumidores, 9 comercializadoras detêm o Selo Energia Verde: Skopos Geração de Energia, Deal Comercializadora de Energia, Prime Energy Comercializadora de Energia, Itaú Unibanco Comercializadora de Energia, Migratio Gestão e Comercialização de Energia Elétrica, 2W Energia, Safira Varejo Comercialização de Energia, Votener – Votorantim Comercializadora de Energia e Nova Energia Comercializadora.

De acordo com as Diretrizes Gerais do Programa de Certificação, a iniciativa tem como objetivos principais oferecer ao mercado livre de energia elétrica a possibilidade de mostrar preocupação com o consumo responsável, ao mesmo tempo em que estimula a expansão da bioeletricidade e do próprio mercado livre de energia. O programa avalia anualmente se as usinas produzem energia elétrica de forma renovável, a partir da biomassa da cana-de-açúcar, e se cumprem determinados requisitos de eficiência energética nessa produção.