Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) deu um importante passo na última sexta-feira, 12 de agosto, com um soft opening, como assim classificou o presidente da empresa André Brandão, as primeiras negociações na nova plataforma, a EHub. O novo ambiente poderá trazer novas possibilidades de produtos para os usuários da BBCE inclusive, pode ser o elo de ligação para uma futura bolsa de energia.

O executivo disse à Agência CanalEnergia que esse momento da clearing ainda está longe. Como os primeiros passos da EHub, estão no foco dos trabalhos a transferência das negociações com Derivativos, uma migração que segundo ele deverá ocorrer até o final do ano.

Brandão lembra que nesse primeiro momento, estão disponíveis no EHub soluções para contratos de energia no Ambiente de Contratação Livre e, em breve, outros ativos e valores mobiliários de energia poderão ser negociados.

“A plataforma nos possibilitará ampliar o portfólio de produtos e oferecer, em uma única interface, diversos serviços na cadeia de valor da negociação, além de acesso a inúmeros ativos e valores mobiliários de energia”, explica.

De acordo com a empresa, o EHub foi concebido e desenvolvido com base em pesquisas e na experiência do usuário e todos os clientes puderam participar dos testes. Entre as novidades está a possibilidade de negociar em tela, formalizar negócios, visualizar informações, limites de garantias e gerar relatórios. Outro destaque, apontou Brandão, é a operação em diferentes mercados.

“O ambiente é muito familiar para os usuários e acreditamos com essa nova experiência permitirá agregarmos produtos e especialmente serviços. Agora o usuário pode checar informações em um mesmo local, antes tinha que fechar uma tela e abrir outra, agora esse é um marketplace de negociação com as diversas informações. Além disso é flexível e poderá ser multiprodutos”, apontou.

Contudo, diante do trabalho em continuar a migração dos atuais dados e contratos que o BBCE dispõe, novos produtos tendem a ser lançados apenas em 2023. Até lá, além dos Derivativos, deverá ter agregado novas funcionalidades e melhorar a parte de negociação e registro de boletas.

No futuro citou o mercado de crédito de carbono e gás natural como possíveis novos produtos. Mas, diz que defende junto ao conselho da BBCE que o primeiro pilar deve se energia. “Por mais anseios que existam a prioridade número 1 deve ser energia”, comentou. Até porque citou que com o PL 414 avançando a empresa deve estar preparada.

Funcionamento

A plataforma é parametrizável e acompanha toda a experiência do cliente e em todos os módulos. Antes de negociar, é necessário à empresa definir os limites de negociação de todos os traders e com quem querem negociar. Uma vez habilitados, os usuários poderão selecionar todos widgets (aplicativos) que visualizarão, personalizar múltiplas telas, inclusive com cores e fontes.

É possível negociar em tela, formalizar negócios, visualizar informações e relatórios, entre outras funções. E, ainda, operar em diferentes mercados.

Segundo o BBCE, os esses serviços são oferecidos dentro do conceito de open innovation, ou inovação aberta, que é a forma de colaboração com possibilidade de integrações com sistemas de clientes e de parceiros.

Será possível integrar ativos, serviços e dados de outras empresas, o que traz um potencial enorme de oferta de soluções. O EHub funciona 100% em nuvem, a promessa é de ter alta disponibilidade e conta com diversos instrumentos de segurança cibernética que o tornam uma plataforma robusta e confiável.