Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Desde o início do ano a francesa Engie no Brasil organizou a sua divisão serviços em uma organização só sob a marca Engie Soluções. A empresa já atuava em diferentes segmentos mas de forma individualizada, mas desde janeiro, com a chegada do diretor presidente Jacques-Olivier Klots passou a operar sob uma mesma bandeira e com três grandes pilares. A meta em cinco anos é de aplicar R$ 1 bilhão em projetos nessas áreas que atendem desde geração para grandes consumidores, cidades inteligentes e gestão da energia.

O executivo recebeu a reportagem da Agência CanalEnergia na sede da companhia, localizada na cidade de São Paulo. Ele contou que esse plano de R$ 1 bilhão em cinco anos pode sim ser elevado no futuro. Entre os projetos que mais demandam recursos é o de geração local para cliente e cidades. Quando a empresa fecha um contrato seja privado ou por meio de uma licitação é ela quem faz os investimentos e depende muito do volume e maturação de projetos.

Uma grande aposta da empresa vem na esteira da descarbonização e as metas que muitas organizações assumiram. Assim como a própria Engie possui em nível global. Essa é uma oportunidade de atuar para a divisão de Soluções. Olivier lembra que muitos clientes vêm até a empresa e perguntam como podem implementar uma estratégia de descarbonização.

“O mais óbvio é comprar energia renovável, mas descarbonizar cadeia de petróleo, como fazer isso?”, exemplifica. “Ajudamos na compra de energia renovável a preço justo, avaliamos o consumo da energia e se pode ser feita geração local, passa pela eficiência energética das instalações, entre outras ações. Essa assessoria é importante porque o cliente sabe que alcançar a descarbonização vai além do PPA”, acrescenta.

Nesse sentido, modelo de negócios da empresa passa pela realização do investimento nos ativos e operação para o cliente por meio de contratos de longo prazo no modelo turn key. É da economia oferecida ao cliente que a Engie tem a sua remuneração.

“Claro que a economia é importante para nosso cliente, mas há também a maior previsibilidade de custos e em uma visão de longo prazo ao mesmo tempo que permite a descarbonização das operações do cliente”, destaca o diretor presidente da Engie Soluções.

A empresa em seu seu portfolio 460 clientes em gestão de energia, 11 contratos em geração local no cliente e mais 5 para cidades inteligentes. Inclusive, a empresa prepara-se para participar das licitações de Curitiba (PR), Camaçari (BA), Joinville (SC) e Canoas (RS) que pretendem fechar a PPP de iluminação pública até o ano que vem.

Em prédios a atuação acaba sendo mais centrada em eficiência energética na substituição de equipamentos elétricos. Uma vez que as edificações alcançam uma idade mais avançada a perspectiva de troca da infraestrutura elétrica é mais presente, incluindo a automação. Só com esse trabalho a perspectiva de economia é de 8%.Segundo cálculos do executivo, essa economia pode aumentar com o avanço ao mercado livre e outras ações, chegando a até 30%.

Para grandes clientes com geração ou migração de tarifa para alta tensão a economia está posicionada entre 20% a 30% ao tirar encargos e considerado já a remuneração da Engie.

No escopo de atuação da empresa não está apenas energia elétrica e utilidades, mas também a tecnologia, análises e serviços personalizados, cobrindo ainda o investimento em infraestrutura ou equipamentos. A companhia se responsabiliza por todas as etapas para implementação e operação de soluções como HVAC, Biomassa e Biogás, Autoprodução de energia solar local, subestações, água gelada ou quente, vapor ou ar comprimido.