Em julho, o consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3014,3 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou um aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com a companhia, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes residencial, comercial e industrial e os principais direcionadores de resultado no mês de julho foram o clima mais quente, reabertura econômica e crescimento no consumo de energia em segmentos industriais.
Diante deste cenário, 7 de 11 distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (7,0% ou 53,8 GWh), ERO (9,8% ou 26,4 GWh) e EAC (19,9% ou 16,0 GWh).
Segundo o Grupo Energisa, a classe residencial (4,9% ou 51,9 GWh) obteve o maior crescimento de consumo no mês, com a EMT (9,7% ou 22,2 GWh), ERO (13,0% ou 14,9 GWh) e EAC (20,6% ou 8,1 GWh) registrando as maiores altas. O resultado na classe residencial foi puxado principalmente por temperaturas maiores e revisão cadastral de clientes (REN 901).
Já a classe comercial registrou alta de 8,3% (42,1 GWh), com os maiores crescimentos na EMT (8,4% ou 11,4 GWh), EMS (15,3% ou 11,4 GWh) e ESS (10,2% ou 5,6 GWh). O resultado na classe comercial ainda está sendo positivamente impactado pela continuidade da reabertura econômica, além disso, o clima mais quente também contribuiu no mês de julho, destaque para shoppings, varejistas e distribuidores de alimentos.
Por outro lado, a classe industrial apresentou crescimento de 3,5% (22,9 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EMT (6,5% ou 12,5 GWh), destaque minerais metálicos e alimentícios – sobretudo frigoríficos e grãos; ESS (7,2% ou 7,4 GWh), destaque para ramos de papel, peças para veículos e alimentícios; e EMS (3,5% ou 4,2 GWh), destaque para alimentícios, madeira e minerais não metálicos. A classe outros também apresentou aumento no consumo, registrando crescimento de 6,0% (21,7 GWh), o resultado do mês foi direcionado pelas concessões EMT (6,3% ou 4,8 GWh), EAC (29,0% ou 4,2 GWh) e EMS (7,4% ou 3,7 GWh).
Entretanto, a classe outros foi majoritariamente impactada pela alta recorde no consumo de energia do poder público (+22,8%). Por fim, a classe rural, registrou queda puxada pelas concessões EPB (-26,2% ou -6,6 GWh), EMS (-13,7% ou -6,5 GWh) e ESS (-15,1% ou -4,5 GWh). Na classe rural, os principais direcionadores foram chuvas acima da média com menor uso de irrigação, aumento da geração distribuída e REN 901.
Acumulado do ano
Nos sete primeiros meses de 2022, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (21.596,8 GWh) do Grupo Energisa apresentou um aumento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com a companhia, as classes comercial e outros (poder público) foram responsáveis por 57% desse crescimento, enquanto a classes industrial seguiu crescendo acima da média e frente ao período pré-pandemia (+7,2% ante 2019). Nos primeiros sete meses, 9 distribuidoras apresentaram alta, com destaque para EMT (+3,2% ou 170,6 GWh); ERO (+7,7% ou 141,7 GWh) e EMS (+1,9% ou 62,6 GWh).