O mês de setembro começa com a previsão de energia natural afluente abaixo da média histórica em todo o país. No segundo dia do Programa Mensal de Operação do próximo período, o volume mais elevado continua a ser verificado no Sul do país com 82% da média de longo termo. Em seguida vem o Norte com 77%, o Sudeste/Centro-Oeste com 69% e o Nordeste com 66% da média histórica.

Como informado no primeiro dia da reunião, a previsão de carga é de 1,2% menor em decorrência de temperaturas mais elevadas nesse período no ano passado.

A curva dos reservatórios continua a curva de deplecionamento ante o volume inicial, registrado nesta sexta-feira, 26 de agosto. As previsões iniciais do PMO é de que no SE/CO recuará de 56,6% para 48,5%, no NE passará de 73,9% para 67,3%. no Norte de 85,9% para 78,8% e no Sul passará de 86,1% para 71,8%.

Com isso, a estimativa inicial do PMO de setembro é de que o custo de operação médio ao longo de todas as semanas do mês esteja na ordem de R$ 50/MWh. Para a semana operativa que se inicia neste sábado, 27, o valor é de R$ 50,19 em todo o país, sendo R$ 50,97 na carga pesada, R$ 50,67 na média e de R$ 49,91/ MWh na leve.

Em termos de geração térmica a perspectiva continua a mesma dos últimos meses com o despacho previsto apenas das usinas com declaração de inflexibilidade. No total para a semana é estimado um volume de 4.397 MW médios. Não há previsão de despacho antecipado por ordem de mérito de custo para as UTE Santa Cruz, Luiz O. R. Melo e Porto Sergipe.

Mais detalhes sobre os dados do PMO que foram divulgados na quinta-feira, sobre a carga aqui e um estudo de precipitações aqui. A próxima reunião do Programa Mensal, referente a outubro, está marcada para os dias 29 e 30 de setembro.