O presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello, foi nomeado membro honorário do Conselho Internacional de Grandes Sistemas Elétricos (CIGRE). A homenagem, anteriormente concedida apenas à 10 brasileiros, contempla pesquisadores por serviços de excelência prestados à Associação. A cerimônia de nomeação de Mello ocorreu no último dia 28, durante o evento internacional Cigré Paris Session.
Mello possui mais de 40 anos de carreira como consultor e pesquisador, contribuindo com diversas transformações vividas pelo setor elétrico, incluindo o primeiro contrato assinado no mercado livre de energia brasileiro, que teve apoio do especialista. “Associações como o Cigré são fundamentais para a produção de conhecimento de um setor tão estratégico como o elétrico, principalmente no momento atual, com tantas mudanças disruptivas tais como transição energética, descarbonização, digitalização e modernização dos mercados”, disse o presidente da Thymos.
“Fico muito honrado com o título, é um reconhecimento do envolvimento e trabalho com essa respeitada associação, da qual faço parte desde 1994”, comemora. No Brasil, Mello é coordenador do comitê de estudos C5 – mercados de eletricidade e regulação do Cigré Brasil desde 2016. Também foi o secretário do comitê desde a sua fundação, 2002, até tornar-se o coordenador. O executivo já publicou 18 artigos como membro da Associação e foi coautor dos livros “Mercados e Regulação de Energia Elétrica” e “Resiliência de Sistemas Eletroenergéticos”.
Como presidente da Thymos, Mello atua no suporte técnico, regulatório e econômico-financeiro para todos os segmentos do mercado de energia, além de projeção de tarifas; avaliação de projetos para Projetos de M&A, P&D; entre outros. É doutor e mestre em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), integrou o Centro Brasileiro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL), esteve à frente da Andrade & Canellas (A&C) por 7 anos e atuou em outras consultorias. Trabalhou em projetos como o de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (RE-SEB), em meados de 1990, e o de implementação do Mercado Atacadista de Energia (MAE).