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Buscando acompanhar o crescimento do mercado fotovoltaico, que passou de 18 GW em agosto, a startup de geração distribuída solar Reverde, criada no Rio de Janeiro nesse ano, decidiu expandir seu serviço para o estado de Minas Gerais, que passa a contar agora com os três planos gratuitos de assinatura para o consumo de energia solar. A solução promete economia de até 15% sem a instalação de placas, a partir da geração compartilhada de fazendas solares.
Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Felipe Mattos, reafirmou o propósito da energy tech em ser a experiência mais simples para descontos na conta de luz, numa alternativa em que se paga uma única fatura, o que é difícil encontrar no mercado, além de possuir débito automático com bancos como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander. “Nos preocupamos com a experiência do cliente e nosso processo de adesão é muito fácil”, salienta.
A startup reuniu centena de clientes em quatro meses de operação na capital fluminense e agora passa a disponibilizar a solução para mais de 700 municípios mineiros, na área de concessão da Cemig. Em menos de duas semanas algumas dezenas de contatos já foram efetivados no estado, como numa pet shop com dezenas de lojas que convive com desafios de recorrência e que terá uma solução integrada de sustentabilidade do animal, inclusive quanto a conta de energia.
Basicamente o negócio investe em fazendas FV e por meio de um marketplace entrega a energia nas residências através das concessionárias, com a economia vindo dos créditos gerados pela produção renovável e descontado nas tarifas. Em termos técnicos a Reverde aluga uma usina e fica com parte da diferença desse aluguel pago e o crédito que o cliente gera.
Crescimento
A expansão é uma parte da estratégia de crescimento que busca também incentivar, além de grandes empresas, pequenos e médios produtores a alugar seus ativos para obter os melhores ganhos com menos risco, com os parceiros podendo também ativar e formar suas redes.
“O que percebi é que o atendimento terá que ser local e estamos mobilizando e buscando no momento parceiros na região, contando já com cinco”, afirma Felipe Mattos, destacando já três usinas formalizadas em parceria e mais quatro com conclusão prevista para setembro, devendo chegar a pelo menos 1 MW em MG, número que pode aumentar até o final do ano.
O executivo lembrou que a companhia opera usinas de até 5 MW pelo mercado de GD e que tem conversado com diversos fundos de investimento e empresas internacionais, vendo esses agentes menos preocupados em criar marca e ter uma distribuição local, focando mais na rentabilidade do negócio e na capacidade de distribuição online da empresa.
“Ainda estamos usando nossa rodada de investimentos do início do ano, mas estamos em vias de anunciar um novo aporte relevante nos próximos meses”, adiantou o CEO, sem revelar mais detalhes e afirmando que a meta de 500 clientes estipulada para o fim do ano também poderá crescer, o que depende desse próximo negócio a ser divulgado.