Ganhando cada vez mais destaque no mundo por ser uma fonte renovável e uma aliada na redução da emissão dos gases do efeito estufa e no combate às mudanças climáticas, a energia eólica pode ser onshore, que são parques instalados no continente, ou offshore, parques localizados em alto mar, em áreas distantes da costa. E é sobre o tema da geração eólica offshore que o novo Boletim da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, tratará.
De acordo com o boletim, o ano de 2021 foi considerado o melhor ano já vivido pela indústria eólica offshore. Segundo o relatório anual do GWEC, foram 21,1 GW de nova capacidade conectada à rede, crescimento impulsionado principalmente pela China, Bélgica e Holanda, que por sua vez, lançou o segundo maior parque eólico offshore no último ano. O parque, chamado de Gemini, possui 150 turbinas de vento de 4 GW e está localizado no Mar do Norte, a 85 quilômetros de distância da costa.
Em comparação aos parques instalados no continente, os parques offshore causam menos poluição visual e sonora. Em alto mar, os ventos são mais intensos e constantes, o que aumenta a capacidade de geração de energia e causa menor efeito de turbulência nos aerogeradores. A possibilidade do uso de turbinas maiores, com maior geração, também é um atrativo para esse modelo de geração de energia renovável. Entretanto, o alto custo das instalações dos parques ainda é um dos maiores desafios da eólica offshore.
Para que um parque eólico offshore seja construído, é preciso levar em consideração diversos fatores como: áreas de preservação ambiental, a otimização dos sistemas de transmissão de energia, estudos que avaliem o potencial de geração a partir de diferentes velocidades do vento, profundidade do local e simulações com os modelos oceânicos de ondas e correntes, entre outros.
O Boletim da Climatempo destaca que o Brasil possui alto recurso eólico offshore disponível ao longo de sua costa, com alta capacidade de geração nas regiões nordeste (destaque para os estados do RN, CE, PI e MA), sudeste (RJ e ES) e sul (RS e SC). Apesar de ocupar o sexto lugar no ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore, ainda não existem instalações offshore em funcionamento.
Para saber mais detalhes desse boletim ou de todos os outros, acesse o portal da Climatempo e nossa Biblioteca, além de acompanhar as novidades, toda quarta-feira, ao vivo, no CanalEnergia Live.