A previsão de carga na primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação mostra nova desaceleração ante o que se projetava na semana passada. Agora é esperado queda de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse índice decorre da queda de 2,2% esperada no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste. Contudo está no Nordeste a maior retração, de 6,4%, enquanto no Sul é de 0,2%. Apenas no Norte há projeção de alta, de 5,4% ainda porque um consumidor retomou as atividades por lá.

Em termos de vazões há uma elevação significativa no Sul, que poderá encerrar o mês de setembro com energia natural afluente equivalente a 130% da MLT. No SE/CO aumentou 4 pontos porcentuais em relação ao que era projetado sete dias atrás, está em 73%, no Norte está em 77% e no NE continua o menor volume com 69% da média histórica.

Agora a previsão do ONS para o nível de reservatórios ao final deste mês é de 49,7% no SE/CO, onde está a maior parte da capacidade de armazenamento. No Sul está em 90,3%, no Norte em 78,5% e no NE em 69,1%.

Com isso, o valor calculado para o Custo Marginal de Operação Médio recuou ante a semana passada, está em R$ 36,98/MWh em todo o país. Na carga leve é de R$ 37,93, na média é de R$ 37,65 e na leve em R$ 36,30/MWh.

Assim o despacho térmico continua como o esperado, apenas por conta da inflexibilidade declarada pelas térmicas. Para a semana operativa que se inicia neste sábado, 3 de setembro, está em 4.343 MW médios. Com esse despacho térmico indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, diz o Operador, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 325,6 milhões. E nas próximas semanas do mês, a média esperada é de R$ 165,6 milhões por semana.