A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para setembro aponta uma nova previsão de queda no volume de carga do SIN. A projeção para o encerramento do mês está 1 ponto porcentual abaixo do que previsto semana passada, a expectativa é de retração de 2,9% na comparação com o mesmo período de 2021.
De acordo com os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, apenas no Norte deverá ocorrer aumento, vale lembrar que isso se deve à retomada de um consumidor intensivo por lá. A previsão é de alta de 6,2%, enquanto no Sudeste/Centro-Oeste é de retração de 3,2%, no Sul de 0,9% e no Nordeste o índice mais alto, com 8,5%.
Em termos de energia natural afluente a curva manteve a tendência da semana anterior com o SE/CO devendo fechar o mês com 67% da média de longo termo. O Norte está com 79%, enquanto no Sul é de 116% da média histórica de ENA. No NE está o menor índice com 65%.
Com isso, a perspectiva é de que o nível de reservatórios no SIN continue a aumentar no Sul. A estimativa é de chegar a 30 de setembro com 90,7% da capacidade utilizada. Nos demais submercados é esperado deplecionamento para 49,2% no SE/CO, 66,5% no NE e 78,6% no Norte.
Para esta semana operativa que se inicia no sábado dia 10, o custo marginal de operação médio é calculado em R$ 44,28/MWh em todo país. Esse valor decorre da carga pesada em R$ 45,66, a média em R$ 45,22 e a leve em R$ 42,97/MWh.
Assim como as duas últimas semanas a previsão para o despacho térmico é devido a inflexibilidade declarada pelos geradores. O volume é de 4.148 MW médios. De acordo com o ONS, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 345,1 milhões. Para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 196,1 milhões por semana.