A terceira revisão semana do Programa Mensal de Operação de setembro consolida a visão que a carga está 3% menor do que no mesmo mês do ano passado. A estimativa divulgada nesta sexta-feira, 16 de setembro, indica que a carga deverá ficar em 68.557 MW médios, uma redução de 0,1 ponto porcentual ante a retração estimada em 2,9% sete dias atrás.

As vazões continuam no mesmo patamar. No Sudeste/Centro-Oeste a energia natural afluente deverá ficar em 73% da média de longo termo. No Sul está o maior índice com 107% da MLT. No Norte segue em 76% e no Nordeste em 65% da média histórica.

O nível de reservatórios continuam na mesma curva, de alta no Sul e redução dos nos demais submercados. No primeiro é estimado encerrar setembro em 87,6%, no SE/CO em 49,4%, no NE em 66,6% e no Norte em 78,2%.

Com isso, o custo marginal de operação médio para a semana operativa que se inicia em 17 de setembro está em R$ 40,81/MWh em todo país. A carga pesada é estimada em R$ 42,21, a média em R$ 41,49 e e leve em R$ 39,62/MWh.

A previsão de despacho térmico continua por inflexibilidade declarada pelas térmicas. O volume nos próximos sete dias é de 4.293 MW médios. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, “com esse despacho térmico indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 358,4 milhões. Para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 196,7 milhões por semana”. E ressalta que esse custo “tem caráter informativo, podendo sofrer alterações devido aos resultados do Dessem e às alterações nas condições de operação ao longo da semana”.