Divisão fotovoltaica da Ourolux quer manter pegada de crescimento em 2022

Já tradicional e líder no ramo da iluminação, a divisão para equipamentos fotovoltaicos da Ourolux já rivaliza em resultados com o segmento original da empresa. Com investimentos de R$ 100 milhões nos últimos anos, a meta para 2022 é ter um crescimento 140% acima de 2021. De acordo com Marcelo Nogueira, Gerente Nacional de Vendas da divisão, o crescimento até julho desse ano já é maior que o de todo 2021 e em agosto a divisão chegou a ultrapassar a de iluminação. “Nós nos tornamos a maior fonte de receita da empresa. É um setor que hoje é muito bem visto e muito ouvido”, explica.

Nogueira conta que o direcionamento para a área de fotovoltaica também foi motivado por pedidos dos clientes. A Ourolux enxergou o novo mercado como estratégico para oferecer mais opções aos seus clientes e também para entrar em setor que se apresenta em franca expansão. A venda de kits geradores atende aos clientes comerciais, residenciais e industriais. Existe a preocupação da empresa em todas as fases, inclusive no pós-venda, o que acaba sendo um diferencial. Essa atenção com o cliente já é uma característica que quer ser replicada na divisão de fotovoltaicos.

“isso faz parte do DNA e é o que faz a Ourolux ter 30 anos de mercado, ser líder em iluminação e a gente tá buscando isso para o mercado fotovoltaico também”, comenta Nogueira. Com dois Centros de Distribuição, um em Guarulhos (SC) e outro em Santa Catarina, o CD paulista ficou reservado para os equipamentos solares, por exigir um manuseio diferente das lâmpadas.

Atuando em todo o Brasil, o perfil do cliente varia conforme a região e o alcance dos integradores. No Sul, os integradores trabalham mais com as classes residencial e comercial, enquanto no Centro-Oeste, o segmento agrícola ganha força. Na região Norte, e a vez das indústrias e fazendas maiores. “Dependo muito do integrador e qual o mercado onde ele tem mais acesso. Mas aos poucos vemos que estamos conseguindo atingir todos esses setores”, revela.

Após um 2021 em que a alta nas tarifas impulsionou mais ainda a GD no Brasil, o executivo não acredita que a melhora no ambiente arrefeça o ímpeto pela instalação dos sistemas fotovoltaicos. Para Nogueira, o aspecto da segurança ainda pesa, já que hoje apesar da variação tarifária ter se estabilizado, o panorama pode mudar em caso de uma nova seca nos reservatórios. “Todo mundo sabe que isso pode acontecer, é sazonal”, avisa. O financiamento de sistemas fotovoltaicos também traz tranquilidade para os consumidores, por estarem pagando no lugar da conta parcelas do crédito.

Está nos planos uma sinergia de soluções entre as divisões de iluminação e solar. Uma loja de material elétrico que também seja integradora faz negócio com as duas divisões da Ourolux.