A Aliança Energia segue o projeto de modernização da usina hidrelétrica de Aimorés, na Bacia do Rio Doce, e da usina hidrelétrica de Funil, no Rio Grande, ambas em Minas Gerais, com potencial de geração de 330 MW e 180 MW, respectivamente. O investimento na modernização das duas hidrelétricas está estimado em aproximadamente R$ 30 milhões.
Segundo a companhia, nesta etapa, está sendo feita a substituição dos reguladores de velocidade e tensão (RV/RT) das usinas, que proporciona o aumento da confiabilidade operativa e segurança no controle das turbinas. O trabalho envolve cerca de 80 colaboradores, próprios e terceirizados, em ambas as unidades.
De acordo com o engenheiro eletricista da Aliança Energia, Flávio Mendonça, a troca vem para adequar à nova realidade, valorizando empresas e fornecedores nacionais. “Os novos reguladores possuem uma interface mais simples, uma quantidade maior de variáveis de ajuste, além de responder mais rapidamente às oscilações do sistema elétrico”, pontua.
Parte das demandas foram identificadas durante diagnósticos da engenharia e equipe de O&M, que avaliaram diferentes aspectos dos equipamentos em operação na unidade. De acordo com as análises realizadas, a decisão de modernizar os sistemas se baseou em fatores como a dificuldade da reposição de peças e a obsolescência em relação aos avanços tecnológicos atuais.
Na usina hidrelétrica de Aimorés, os trabalhos de modernização tiveram início em setembro de 2021. Em agosto deste ano foi finalizada a troca dos reguladores da segunda máquina e, neste mês, foram iniciados os trabalhos para a mesma substituição na última unidade geradora da planta, com destaque para a adoção de um equipamento integrado que atua como regulador de velocidade e tensão, substituindo o que antes eram sistemas distintos.
Já na usina hidrelétrica de Funil, os processos começaram em junho deste ano na primeira máquina e contemplam todos os sistemas eletroeletrônicos da unidade. A expectativa é que todo o trabalho seja concluído até o final de 2023. De acordo com projeto, as tecnologias e equipamentos estão sendo substituídos por versões mais modernas, porém continuam atuando de forma independente, ou seja, um regulador para velocidade e outro para tensão.
“Nossas equipes estão sempre atentas a técnicas mais seguras e atuais no processo de geração de energia, tendo o envolvimento de todas as áreas como operação e manutenção, engenharia, meio ambiente, segurança do trabalho, administrativo, entre outros. Essa melhoria dos equipamentos vem para garantir confiabilidade, reduzindo o risco de falhas e melhorando os indicadores de disponibilidade da usina”, ressaltou o gerente de O&M da Aliança Energia, Sandro Horta.