A Associação Brasileira de Energia Eólica e de Nova Tecnologias assinou nesta quinta-feira, 29 de setembro, durante a Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro (RJ) um protocolo de cooperação com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural para geração de energia eólica offshore. De acordo com Élbia Gannoum, o acordo aplica de fato as várias sinergias que o setor de óleo e gás tem com a eólica offshore. “É um relacionamento definido e agora colocamos no papel algo que já estamos fazendo”, explica.

O IBP criou um Grupo de Trabalho que a ABEEólica faz parte, em que é discutido o desenvolvimento de cadeia de valor da cadeia produtiva de offshore. Petroleiras já entraram nos quadros da associação por já investirem na fonte offshore em outros países, possuindo grande conhecimento. Shell, Equinor, BP e Total são alguns desses players. Ainda de acordo com a presidente da associação, a intenção é trabalhar para proporcionar rapidez ao desenvolvimento da cadeia produtiva, tratar de questões como a regulatória da capacitação.

A aproximação veio por parte das associadas em comum das duas organizações, que sugeriram criar um GT dentro do IBP e em seguida, fazer o convênio. A parte de capacitação e conhecimento, que é considerada como importante para a nova fonte de energia, também faz parte do acordo, através do UniIBP, braço de formação do Instituto.