O Bureau Veritas está ingressando no mercado de hidrogênio verde com soluções voltadas ao atendimento de normas regulatórias e mercadológicas do produto para a garantia de combustível seguro e de qualidade.

De acordo com a empresa, o Brasil tem potencial para liderar a produção e exportação de hidrogênio verde e a criação de políticas de incentivo, regulamentação e fiscalização garante o desenvolvimento sustentável do setor, que pode movimentar US$ 11 trilhões até 2050. O Bureau Veritas alerta para a importância de se estabelecer a qualidade mínima do produto a ser comercializado, é preciso garantir que os processos de produção, distribuição e utilização do hidrogênio verde sejam seguros e atendam às regulamentações locais e compliance socioambiental.

Entre os parâmetros que precisam ser definidos estão pureza do combustível, análise de riscos industriais e políticas de compliance e rastreabilidade de toda a cadeia produtiva, inclusive se a fonte de energia utilizada é de origem renovável ou não. Segundo a empresa, sem a regulamentação de toda a cadeia de valor do hidrogênio verde, o mercado corre o risco de entrar em colapso antes mesmo de atingir o seu ápice e, pior, de não entregar os resultados ambientais esperados de uma matriz energética limpa.

De olho na liderança do mercado de produção e exportação do hidrogênio verde, o Brasil já anunciou a construção da primeira fábrica brasileira no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, com um investimento de cerca de R$ 650 milhões. Além disso, Ceará e Pernambuco já criaram hubs de H2V, com foco em exportação, reunindo grandes empresas interessadas em produzir o combustível e companhias em sinergia com o mercado, como geradoras de energia eólica e solar, siderúrgicas e transportadoras.