O Brasil registrou desde o início do ano cerca de 116.443 focos de incêndio em todo o seu território, 10% a mais que no mesmo período de 2021. Durante o período de inverno, a escassez de chuvas colabora para o surgimento e a propagação de chamas provocando incêndios florestais. Quando próximos às linhas de transmissão de energia, essa situação é considerada crítica pela possibilidade de afetar as estruturas e causar interrupções de fornecimento de energia.
Dados do BD Queimadas, do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontaram que os biomas Amazônia e Cerrado são os mais castigados este ano. A maior concentração de focos de queimadas é apresentada pela região Norte, onde já se constatou um aumento de 42% nas ocorrências de queimadas, com 60.224 focos de incêndio no período. Já na região Centro-Oeste, desde janeiro de 2022, até 11 de setembro, foram registrados 27.784 focos de incêndios. Esse número representa um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2021.
Para reduzir os riscos de indisponibilidade dos sistemas que opera, assim como de prejuízo às áreas de plantio florestal, a State Grid Brazil Holding mantém um Sistema de Monitoramento e Prevenção de Incêndios. A empresa inovou no monitoramento remoto dos focos de incêndios e na previsão de incidentes, com ferramentas de geoprocessamento que permitem alertar as equipes locais nas subestações.
O sistema de monitoramento remoto dos focos de incêndios utiliza a base de dados BDQueimadas, com ferramentas de geoprocessamento, em que é avaliado o cruzamento das informações de focos de fogo diariamente com as áreas altamente suscetíveis à ocorrência de queimadas em raio de 3km das linhas de transmissão, em um horizonte de até 2 dias a frente.