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Completando um ano de atuação no Brasil, a corretora interdealer Tullett-Prebon Energy & Commodities já atraiu clientes de diversos segmentos e quer ser um player estratégico nos mercados de energia. Gonzalo Terracini, diretor de Energy & Commodities, da operação no País, avalia que desafios foram superados, como o de se apresentar ao mercado durante a pandemia e já conseguir destaque. “Hoje temos mais de 50 clientes cadastrados e continuamos trazendo clientes. Nosso propósito é ser uma terceira parte, fazendo negócios e trazendo liquidez e transparência”, afirma.
Com mais de 140 anos de atuação no mercado global com variedade de produtos financeiros, energia e commodities, a Tullett-Prebon está em 27 países, como Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Austrália, Japão e Singapura. Ela tem um modelo de negócios diferenciado, em que atua como uma corretora independente e oferece soluções de energia física, derivativos, I-RECs, créditos de carbono e derivativos de clima. Segundo Terracini, um outro desafio vencido foi o da atuação do broker, uma figura ainda recente para o mercado de energia brasileiro, mas já consolidada na Europa e Estados Unidos. “É parte do amadurecimento do mercado”, comenta.
A intenção é que ao atuar com vários tipos de produtos em vários mercados , a Tullet no Brasil seja uma espécie de One Stop Shop, oferecendo múltiplos produtos ou serviços aos clientes, sob o mesmo ambiente ou ‘guarda -chuva’.
Esse amadurecimento do mercado brasileiro faz com que o executivo enxergue um grande potencial para produtos novos. Com o know how e a expertise adquirida nos outros países, a Tullet quer oferecer e desenvolver novos produtos ao mercado de energia. Já existem parcerias tanto com geradores e comercializadores quanto com consumidores. A abertura de mercado na baixa tensão, potencializada pelo governo federal na última semana, é vista como um outro fator de amadurecimento e uma boa oportunidade por Terracini, que vê a chegada de mais players, comercializadores varejistas e consumidores para o ambiente de contratação livre.
O executivo reforça a independência da corretora para atuar no setor elétrico e a governança, respeitando o interesse do cliente. Créditos de carbono e I-RECs – os certificados de energia – também estão na mira da Tullet-Prebon. Os primeiros já são negociados e os certificados deverão ser negociados em uma plataforma própria.
O novo mercado de gás, através da criação de uma mesa, também está nos planos da Tullet. Segundo Terrracini, muitas empresas de gás também operam com energia, o que facilita as negociações e fortalece o conceito de One Stop Shop. Ele acredita que o mercado poderia estar mais dinâmico, mas mesmo assim elogia o processo, que vai reduzir os custos da indústria.