A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia apresentou retração de 2,3% no terceiro trimestre do ano, chegando a 18.458 GWh. A companhia divulgou seu balanço das redes na noite da última quinta-feira, 13 de outubro, reportando queda de 1% no acumulado dos nove primeiros meses do ano. Entre os principais motivos, impactos vindos da geração distribuída, menores temperaturas e maiores chuvas.
A maior queda foi na concessão potiguar, que recuou 5,2% puxada pelas classes rural e comercial. Depois vem Brasília, com retração de 4,2% em função principalmente dos segmentos industrial e rural. Completam o quadro Pernambuco, com 2,9% e Elektro, com 1,5%, com impactos também vindo das unidades consumidores no campo. Por outro lado a Neoenergia Coelba teve a única variação positiva entre as distribuidoras, somando 2,4% sendo puxada sobretudo pelos setores comercial e industrial.
Geração
Na parte de geração, a empresa afirma ter crescido em 44,65% para 2.437 GWh na análise trimestral e 35% no acumulado dos três primeiros trimestres. Destaque para a entrada em operação comercial do Complexo Eólico de Oitis e Solar Luzia, além da maior geração de Chafariz. Também foi registrada maior afluência em comparação ao mesmo período do ano anterior, devido às altas incidências de chuvas nas áreas das hidrelétricas.
Por sua vez a Termopernambuco não teve geração em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda.