Com pouco mais de duas horas de duração, o Leilão de Energia Nova A-5, realizado nesta sexta-feira, 14 de outubro, terminou com a contratação de 176,8 MW médios. O preço médio do certame foi de R$ 237,48/MWh, com deságio de 26,38%. Os contratos fechados acrescentam potência injetada de 42,5 MW. Foram transacionados 27,7 milhões de MWh. Os projetos que negociaram energia somam 557,5 MW. Das fontes colocadas em disputa, a térmica a carvão não fechou contratos com as distribuidoras.
Esse foi o primeiro certame que contou com a reserva de 50% da demanda para PCH e CGH que foi inserida na Lei 14.182, que permitiu a privatização da Eletrobras. Essa fonte apresentou um deságio de 20,46% ante o valor inicial de R$ 352/MWh, a R$ 278,06/MWh. Foram contratados 175,5 MW em usinas, divididos em 12 usinas, o volume de garantia física viabilizada foi de 101,6 MW médios, 175,5 MW em potência e mais de 15,3 milhões de MWh.
Já a eólica teve 3 projetos que viabilizados com com o valor de R$ 175 e de R$ 178/MWh e 115,3 MW em potência viabilizada, deságio de 26,9%. A solar teve 4 projetos e 200 MW de potência instalada, são dois projetos em Minas Gerais e dois na Paraíba com deságio de 38,78%. Já as térmicas que utilizem como combustíveis resíduos sólidos teve uma vendedora que apresentou deságio de 0,01% sobre o valor inicial de R$ 614/MWh em 20 MW de potência. E ainda foram negociadas duas usinas a biomassa no estado de Goiás com potência de 46,7 MW, deságio de 40,06% ante o preço inicial de R$ 353/MWh.
No lado dos compradores houve demanda atendida em duas distribuidoras. A Cemig foi a maior compradora do certame com 22,7 milhões MWh de energia contratada e a Equatorial Distribuição Pará com pouco menos de 5 milhões de MWh.