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A Alupar, com a EOL AW São João (RN – 25,2 MW), e a Brennand, com a EOL Baraúnas IV ( BA – 41,5 MW) e Baraúnas XV (BA – 48,5 MW), foram a vencedoras na fonte eólica do leilão A-5, realizado nesta sexta-feira, 14 de outubro. A eólica da Alupar, que teve um preço de R$ 178/ MWh, vai ter investimentos de R$ 101,3 milhões, de acordo com dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Já as eólicas da Brennand, que foram comercializadas por R$ 175/ MWh cada uma, somarão R$ 522 milhões em investimentos.
O leilão se caracterizou pelo alto número de PCHs contratadas, 12 no total, em 175 MW. As usinas deveriam receber 50% da demanda do certame e virtude da lei 14.182, que permitiu a privatização da Eletrobras. Dentre as usinas, está a PCH Ramada (SC -3,6 MW), da Althus Energia, com preço de R$ 277,4/ MWh e investimentos de R$ 31,4 milhões. A PCH Cavernoso III (PR – 6,4 MW), com investimentos de R$ 27,1 milhões e preço de R$ 276,69/ MWh foi mais uma usina viabilizada. A PCH Lebon Regis (SC-6 MW) foi a que teve o preço mais baixo da fonte, de R$ 277,42/ MWh, com investimentos de R$ 32,4 milhões.
Na fonte solar, foram viabilizadas quatro usinas de dois complexos: Professora Heley de Abreu Silva Batista 1 e 2, em Janaúba (MG), de 50 MW cada uma e Santa Luzia XXVI e XXVII, também de 50 MW cada, localizados na Paraíba. As UFVs Santa Luzia são de propriedade do Grupo Rio Alto e foram contratadas cada uma com preço de R$ 172,2/ MWh e R$ 171,2/ MWh, respectivamente. Segundo a CCEE, os investimentos nas duas usinas deverão ficar em torno de R$ 307 milhões. As usinas de Janaúba deverão reunir investimentos de R$ 515 milhões.
A biomassa logrou êxito em dois projetos. A UTE LASA Lago Azul (GO – 21,7 MW), do Grupo Lasa, especializado em soja e álcool, terá investimentos de R$ 753 milhões e a UTE Nardini Agro Industrial ( GO – 25 MW), da empresa de mesmo nome da área sucroenergética e capex de R$ 1,5 bilhão. A Unidade de Recuperação Energética de Barueri (SP – 20 MW) foi o único empreendimento na área de resíduos a obter sucesso no certame. A usina vendeu os 25% de capacidade que restava, por já ter comercializado os outros 75% em leilão anterior. O empreendimento é da Orizon.