A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou reajuste médio de 14,72% para a CPFL Piratininga, de 8,05% para a EDP São Paulo e de 7,22% para a Enel Goiás. As novas tarifas das distribuidoras terão impacto maior para os grandes consumidores de energia elétrica, que são mais afetados pelo crescimento dos custos associados ao transporte de energia e à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE Uso).
Os clientes em alta tensão da Piratininga vão pagar, em média, 24,16% na fatura mensal, enquanto para os da baixa tensão o efeito médio a ser percebido é de 9,60%. A distribuidora atende 1,8 milhão de unidades consumidoras em 27 municípios do estado de São Paulo.
No caso da EDP, a diferença entre os dois grupos de consumidores é ainda maior. Os da alta tensão terão aumento médio é de 20,04%, e os da baixa tensão de 2,35%. A concessionária paulista atende aproximadamente 2 milhões de unidades consumidoras.
Os reajustes das duas empresas vão vigorar a partir de 23 de outubro.
Enel Goiás
Os consumidores em alta tensão da Enel GO também terão um impacto maior nas tarifas, que vão aumentar, em média, em 10,84%, no próximo dia 22. Para os que são atendidos em baixa tensão, o efeito médio é de 5,81%. A empresa fornece energia para 3,26 milhões de unidades consumidoras no estado.