Com três meses de antecedência em relação ao cronograma da Aneel, a Cemig finalizou as obras de ampliação das unidades geradoras 1 e 2 da Pequena Central Hidrelétrica Poço Fundo, localizada no Rio Machado, Sul de Minas. Foram investidos cerca de R$ 150 milhões para aumentar a capacidade de geração de 9,16 MW para 30 MW e da garantia física de 5,79 MW médios para 16,59 MW médios.
O ativo também recebeu equipamentos mais modernos e eficientes, os quais permitirão a operação remota da usina pelo Centro de Operação da Sistema (COS) da empresa. Com a ampliação, a usina triplicará o número de clientes atendidos, coma produção média passando de 70 mil para 210 mil clientes residenciais do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O gestor do projeto pela Cemig, Tiago Fernandes Saraiva, destacou a execução do empreendimento como desafiadora diante do contexto da pandemia, afirmando que em algumas fases foram quase 300 profissionais no canteiro de obras.
“Graças ao protocolo rígido não tivemos nenhuma paralisação de obras por surtos de casos da doença. Além disso, o projeto também foi desafiador do ponto de vista de engenharia”, salienta, explicando que o modelo de turbina utilizado nas unidades da PCH é do tipo pelton, diferente dos últimos projetos executados pela geradora.
Investimentos
A companhia realiza atualmente o maior programa de investimentos da sua história. Ao todo, serão investidos R$ 22,5 bilhões em Minas Gerais até 2025, em melhorias nos segmentos de Geração, Transmissão e Distribuição.
Até 2025, os aportes nos negócios de energia elétrica em Minas deverão alcançar um volume médio de R$ 4,5 bilhões/ano, valor 300% superior em relação à média de investimentos no período de 2009 a 2018. Somente em 2022, o recurso previsto no sistema mineiro é de aproximadamente R$ 800 milhões para Geração e R$ 350 milhões para Transmissão, sempre com foco nas fontes renováveis.