A demanda total por energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa apresentou aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 9.339,7 GWh. Segundo o boletim operacional da companhia, as classes que mais contribuíram foram a industrial, residencial e outros. Sete de 11 distribuidoras tiveram elevação nas demandas, em especial no Mato Grosso (3,9% ou 97,3 GWh), Rondônia (6,2%) e Tocantins (7,3%).
A classe industrial subiu 4% e teve o maior consumo no trimestre, com destaques para produtos alimentícios, minerais metálicos e minerais não metálicos no Mato Grosso, papel e alimentícios na Sul-Sudeste e aumentos em minerais não metálicos e químicos no Tocantins.
Nas residências incremento de 2,2% puxado pelas mesmas concessões acima e na avaliação da empresa uma variação modesta em função do clima mais ameno e crescimento da Geração Distribuída em setembro. A classe outros cresceu 5,4%, com a Paraíba aparecendo com boa contribuição assim como o poder público, que registrou a maior alta em 16 anos, direcionado principalmente por universidades, secretarias e judiciário.
O segmento comercial também cresceu no período, computando 3,3% impactado pelas distribuidoras já mencionadas e pela retomada mais intensa das atividades presenciais pós pandemia. Por fim a classe rural registrou queda de 7,4% puxada pelas concessões da Paraíba, Mato Grosso do Sul e Sul-Sudeste, com efeitos da combinação da REN 901, menor uso de irrigação, aumento de geração distribuída e base mais elevada de comparação.
Consumo em setembro
O levantamento da Energisa também traz o consumo específico de setembro, que diminuiu em 1,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As principais quedas foram de 9,7% na classe rural, 3,5% na comercial e 2,8% na residencial. Segundo a companhia, a combinação de aumento da GD, base alta de comparação, menor volume de energia recuperada e clima mais chuvoso foram determinantes para o resultado do mês.