A energia distribuída nas áreas de concessão do Grupo Equatorial Energia registrou crescimento de 5,5% no terceiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo 8.785 GWh. A companhia divulgou seu boletim operacional, reportando incremento de 2,4% na energia injetada ou 11.257 GWh, com as perdas totais ficando em 22,5% ou 2.473 GWh.

No Maranhão aumento de 4,5% na energia injetada e de 5,7% na distribuída, comportamento ligado as condições climáticas, com mais 51 mil clientes na base. O Pará também teve bons números, com acréscimo de 5,8% e 7% respectivamente. O resultado reflete o aumento de temperatura, redução de 54,8% da pluviometria na comparação anual e a consolidação de 120 mil novas unidades consumidoras.

Na concessão piauiense, recuo de 1,4% no injetado e elevação de 0,5% no distribuído, embora tenha tido a inclusão de 81 mil novos clientes. Em Alagoas retração de 1,5% na energia injetada e aumento de 4,5% na faturada, em função da estratégia no combate a perdas. No Rio Grande do Sul variação negativa de 0,3% no total do fio e 7,5% de crescimento no que foi distribuído, com a inclusão de 65 mil novos consumidores. Por fim no Amapá 0,2% de aumento na energia injetada e redução de 2,6% na distribuída, refletindo os ajustes no procedimento de faturamento, e na base de clientes para adequação dos indicadores operacionais.

Perdas

Todas as distribuidoras do grupo, excluindo a CEA, apresentaram redução de perdas, demonstrando o sucesso na estratégia e intensificação das ações de combate e fiscalização em todas as regiões em que o grupo atua, com destaque para o RS e o AP, que já estão com equipes mobilizadas e iniciaram neste período a implementação do Sistema de Medição Centralizada (SMC).

A Equatorial Alagoas reduziu o nível de perdas para dentro do limite regulatório. Além disso, a operação no RS (antiga CEEE-D) apresentou forte redução de 1,5 p.p. no nível de perdas totais, parcialmente impactada pelo ajuste de faturamento promovido no mesmo período do ano passado e cujo efeito negativo não está mais capturado no indicador 12 meses.

Geração

Falando de geração, os complexos Eólicos da Echoenergia apresentaram alta de 12,9% na produção, explicado principalmente pela entrada em operação do complexo Serra do Mel 2 no primeiro trimestre, composto pelos parques Echo 8, Echo 9 e Echo 10, efeito parcialmente compensado pela redução na velocidade média dos ventos na região. A disponibilidade técnica ajustada (12 meses) manteve-se em linha, refletindo a evolução da manutenção preventiva e corretiva nos ativos São Clemente, Tianguá e Echo 2.