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Mesmo em uma posição confortável e diferente na comparação com outros países, o Brasil precisa estar atento para não perder a janela das novas tecnologias da transição energética. A definição de questões regulatórias em temas como eólicas offshore, hidrogênio verde e mesmo na abertura de mercado é considerada pelo sócio da PwC, Adriano Correia, como fundamental para o país. De acordo com ele, isso eliminara qualquer tipo de insegurança. “Não podemos esperar para daqui a três anos ainda estar discutindo a regulamentação do setor, acho que não faz sentido. Precisamos resolver isso de uma vez por todas’, explica.

De 7 a 11 de novembro, a PwC Brasil promove a quarta edição da Digital Week, que reunirá CEOs de importantes empresas. Energia será o tema no dia 10, no painel “A tecnologia pode reduzir as incertezas da transição energética em um cenário de necessidades cada vez mais urgentes?”, que reunirá Claudio Ribeiro da Silva Neto, CEO da 2W Energia; Marcos Matias, presidente da Schneider Electric no Brasil; e Adriano Correia e Maurício Moraes, sócios da PwC Brasil.

Correia conta que mesmo com o Brasil aprendendo com a experiência de outras nações que já estão passando por esse processo de transição, é necessário um tempo de maturação elevado em novas tecnologias como eólicas offshore e H2 verde. “A gente pode aprender com a experiência de lá de fora, mas precisamos nos estruturar parra viabilizar que o aprendizado seja rápido e consigamos colocar os projetos de pé dentro de um tempo razoável”, avisa. Ele dá como exemplo os investimentos que as eólicas no mar vão demandar em termos de infraestrutura portuária. A presença de grandes players no Brasil como CPFL, Enel e Neoenergia ligados a grupos internacionais dão a segurança que haverá o know how no país para a implantação da transição.

Para o sócio da PwC, a evolução que a pandemia trouxe para setores como o industrial e o de comércio não chegou com a mesma força no setor elétrico. Mas a Guerra na Ucrânia trouxe avanços nas discussões sobre segurança energética e na própria transição. Ele chama a atenção para a velocidade das novas tecnologias. Os projetos discutidos há um ano hoje já soam diferentes, devido a rapidez da evolução tecnológica. Ele dá como exemplo o próprio H2 verde, que era considerado inviável aos atrás e hoje aparece com facilidade nas mesas de negociações.

O consumidor ainda vê de longe as evoluções tecnológicas do setor. Mas a abertura do mercado pode propiciar essa percepção, segundo Correia, a partir do momento em que a dinâmica da comercialização permitir novos produtos para compra e venda de energia. ‘Talvez alguma aliança entre uma empresa de energia com empresas de um outro setor, por exemplo de telecomunicações para oferecer pacotes vai ter um uma mudança uma significativa”, comenta.