A Voltalia inaugurou na última quarta-feira, 9 de novembro, as UFVs Solar Serra do Mel 1 e Solar Serra do Mel 2, no Cluster Serra Branca, localizado entre os municípios de Serra do Mel e Areia Branca, no Rio Grande do Norte. As plantas somam 320 MW de capacidade instalada e fazem parte do maior cluster da companhia no mundo, que possui potencial de 2,4 GW e conta com diversas usinas em operação e centenas de megawatts de projetos em desenvolvimento. Em outubro, quando as usinas solares atingiram 100% de operação comercial, a Voltalia alcançou o marco de mais de 1 GW em operação no estado.
O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio Grande do Norte, Silvio Torquato, que representou a governadora Fátima Bezerra (PT), comemorou a inauguração de mais um empreendimento da Voltalia no estado. De acordo com ele, há alguns anos a empresa chegou desenvolvendo parques eólicos, depois inaugurou o Centro de Operações que é referência mundial e agora dá mais um passo importante, que é a inauguração da sua maior usina solar no mundo.
O CEO da Voltalia no Brasil, Robert Klein, afirmou a importância do estado para a empresa. De acordo com ele, há anos a empresa investe no Rio Grande do Norte, por acreditar no potencial e nas riquezas naturais do estado para a transição energética. As usinas solares SSM 1&2 possuem contratos privados de venda de energia de longo prazo firmados com várias empresas, incluindo clientes como Copel e Braskem. Em março, a Voltalia anunciou que a STOA, fundo de investimentos especializado em projetos de infraestrutura, adquiriu 33% dessas usinas, tornando-se acionista minoritário do empreendimento.
As plantas solares SSM 1&2 começaram a ser construídas no ano passado e geraram centenas de empregos diretos e indiretos. Segundo Klein, no início da operação das usinas solares, foram alcançados mais de 1 GW de operação comercial no Rio Grande do Norte. A Voltalia agora segue na construção das usinas solares Serra do Mel 3, 4, 5 & 6, que possuem capacidade instalada de 260 MW. A previsão é que elas entrem em operação no primeiro semestre de 2023, elevando em 80% a capacidade instalada do complexo híbrido.