Na segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação de novembro, a previsão de carga recuou mais ainda. Agora a previsão é de que o período apresente demanda 2,7% menor do que o reportado no ano passado, esse nível é 1 ponto porcentual a menos que se previa na semana passada.
Na comparação com a primeira revisão do PMO a perspectiva recuou em todos os submercados. Ainda há uma elevação apenas, no Norte com 5,1%, em decorrência da retomada de um grande consumidor intensivo. No resto do país deverão ser registradas quedas. No Sudeste/Centro-Oeste é de 2,1%, no Sul de 7,9% e no Nordeste de 3,6%.
Em termos de afluências, as vazões recuaram no Sul e se mantiveram no SE/CO, A previsão é de que na primeira fique em 83% da média de longo termo e na segunda em 84% da MLT. No NE a tendência aponta mesmo índice do Sul e no Norte está o mais alto nível com 154% da média.
Em termos de armazenamento em reservatórios, o ONS aponta que a perspectiva para o SE/CO é de fechar novembro com 47,9% do total. No Sul o índice é de 87,9%, no NE está em 60,9% e no Norte 49,1%.
Com esses dados, o cálculo do Decomp apontou um custo marginal de operação novamente zerado em todo o país em todos os patamares de carga.
No que se refere ao despacho térmico a previsão é de 4.953 MW médios, todo esse volume classificado como inflexibilidade declarada pelas usinas. Nos cálculos do ONS, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 151,4 milhões e a estimativa de média para as próximas é de R$ 138,9 milhões.
As usinas com CVU mais elevado para essa semana são as usinas do PCS a gás Viana I, Povoação I e LORM_PCS com valor de R$ 2.922,81/MWh.