O Grupo de Trabalho da transição para a área de Minas e Energia nomeado nesta quarta-feira, 16 de novembro, pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), deverá avaliar a situação atual da pasta e reunir informações que serão entregues à coordenação geral da transição. De acordo com Maurício Tolmasquim, um dos nomeados, ainda será marcado um encontro com os integrantes para a definição da atuação. O ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética contou que já teve uma rápida conversa com membros da equipe. “O grupo será uma oportunidade para tomar mais pé da situação do setor energético, olhar as questões emergenciais e eventualmente interagir com o governo atual em ações que estejam fazendo e que vão impactar o novo mandato”, conta Tolmasquim, que participou do Nuclear Legacy, no Rio de Janeiro (RJ).

O GT seguirá um guia de atuação comum a todos os demais GTs nomeados. Ainda de acordo com Tolmasquim, como o grupo ainda não se reuniu, não está definido um encontro com a atual gestão do Ministério de Minas e Energia. Mas ele ressaltou que não há objeções e se mostrou receptivo ao diálogo. As funções dentro do GT ainda não estão definidas, o que será traçado após essa primeira reunião.

Na formação do grupo, há membros que já atuaram em governos de Lula e do PT, mas Tolmasquim reforçou que também vê na composição um caráter de amplitude, com pessoas que representem variadas áreas. A transição tem selecionado nomes ligados a campanha de Lula, mas também tem inserido nomes de matizes diferentes, como o dos economistas Pérsio Arida e André Lara Resende.

O GT de Minas e Energia será composto por: Anderson Adauto, David Barcelar, Fernando Ferro, Giles Azevedo, Guto Quintela, Ícaro Chaves, Jean Paul Prates, Magda Chambriard, Mauricio Tomasquin, Nelson Hubner, Robson Sebastião Formica e William Nozak.