A Cemig pretende acelerar a alienação da sua participação na Taesa em 2023. De acordo com o CFO da companhia, Leonardo Magalhães, eles esperam que os resultados positivos comecem a aparecer no próximo ano pois já conseguiram fazer alienação de alguns ativos. “Com relação a Taesa temos manifestado interesse em realizar a alienação já há algum tempo e esperamos que em 2023 consigamos acelerar esse processo”, disse.
Segundo o executivo, é difícil fazer uma previsão de quando possa ocorrer esse processo. “Estamos na recepção dos processos, mas agora estamos falando de alocação de capital no País e esse é um ativo que nós entendemos ser muito relevante e muito bom para a empresa e com ótima reputação no mercado. Nós temos a oportunidade de alienar um ativo e realocar esse capital nos nossos novos investimentos e entendemos que tem sentido e está dentro da nossa estratégia apesar da dificuldade. Temos motivos para ser otimistas no próximo ano”, afirmou Magalhães.
Já com relação aos pagamentos de dividendos, o CFO da Cemig declarou em teleconferência com investidores realizada nesta quarta-feira, 16 de novembro, que a companhia tem um programa robusto para os próximos anos.
“Temos uma estratégia de manter a alavancagem a níveis adequados e pagando um dividendo de 50% de payout e não será mais que isso. Não está na nossa previsão mas que 50% de payout e entendemos que este é um investimento adequado com relação ao timeline da Cemig”, ressaltou.
O executivo ainda declarou que a abertura do mercado livre de energia será uma boa oportunidade para a Cemig, visto que a companhia poderá gerar sinergia na comercialização varejista de energia.
A Cemig tem investido em geração de fontes renováveis (eólica e solar) e o foco está em Minas Gerais. Ao todo foram realizados investimentos de R$ 824 milhões em usinas fotovoltaicas, sendo Boa Esperança com 100 MWp de potência instalada, e Jusante, com 87 MWp de potência instalada.
Além disso, houve investimentos de R$ 137 milhões em nove usinas solares fotovoltaicas (Cemig SIM), sendo R$ 100 milhões nas UFV Prudente Morais, Montes Claros e Jequitibá e R$ 37 milhões na aquisição de 49% de participação em seis SPEs.