O estado de São Paulo se tornou, nesta segunda-feira, 05 de dezembro, o segundo do país a superar a marca de 2 GW de potência instalada em GD, unindo-se a Minas Gerais, atualmente com 2,3 GW. Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 642 (99,5%) dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada (69,5 MW). No ranking por cidades, Ribeirão Preto (57,1 MW) ultrapassou Campinas (54,1 MW), alcançando o segundo lugar.
A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas (produtores e consumidores de energia), com 1,986 GW (99,3%). Mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (15,7 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,7 MW). “Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, afirma Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
O estado havia rompido a marca de 1 GW em outubro de 2021 – ou seja, em pouco mais de um ano, São Paulo dobrou sua capacidade de geração própria de energia. O primeiro GW paulista levou mais de oito anos para ser concretizado. Em São Paulo, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 1,1 GW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 576 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 188 MW e 120 MW, respectivamente.