Divulgando uma espécie de balanço da sua gestão no Ministério de Minas e Energia, o ministro Adolfo Sachsida revela ter colocado o consumidor como protagonista do setor elétrico e reforçou a necessidade de abertura do mercado livre. De acordo com ele, enquanto o governo continuar comprando energia para o consumidor, haverá interferências e lobbies. Ele dá como exemplo dessas interferências as térmicas da Eletrobras e o PCS.
Como solução para os problemas do setor, Sachsida deixou como recado para a próxima gestão que o setor precisa de modernizar. Essa modernização passaria pelo consumidor como elemento central do modelo e que não poderia mais ser prejudicado por decisões erradas de terceiros.
Outros pontos já anunciados pelo governo como a redução da tarifa de Itaipu e a portaria para rescisão amigável das térmicas contratadas pelo Processo de Contratação Simplificado também foram citadas por Sachsida como medidas em prol do consumidor e da redução da tarifa de energia.